ROSAS

Os anos passaram e o marido de Marisa já não mais morria de ciúmes. Até que um dia descobriu num canto da lavanderia, rosas vermelhas com um cartão: Amo você. Assinado: “Reginaldo”. Reginaldo? O vizinho? O vizinho está enviando flores para minha esposa? Cretino! João ficou desesperado. Chegava cedo do trabalho e procurava nas gavetas por alguma carta, por algum sinal de adultério.

Um dia encontrou o vizinho na rua e avançou com o punho fechado. O homem correu para sua casa, mas João, furioso, foi atrás dele. Reginaldo colocou a chave na fechadura, enquanto repetia: Você não entende... não é como você pensa, vizinho. João nem escutou e lhe deu vários socos no nariz.

A irmã de Marisa ligou preocupada: “Encontrei sua vizinha fofoqueira, a Ritinha, e ela falou que seu marido pensa que você tem um amante.”

Marisa, feliz, confessou: “Querida, paguei R$1.000 ao vizinho desempregado para que mandasse flores, e mais R$ 2.000 para reconstruir o nariz dele, mas valeu cada centavo.”