"HOMESCHOOLING" CABE NA REFORMA DO ENSINO MÉDIO? ("Um pai vale mais do que uma centena de mestres-escola." George Herbert).

Ontem, eu li sobre os muitos lugares, especialmente nos países culturalmente avançados, onde o “HOMESCHOOLING” é fornecido por lei e os pais, que desejam dar aos seus filhos um ambiente de aprendizagem diferente do existente nas escolas, poderão. As razões que levam os pais a optar pelo “HOMESCHOOLING” são variadas. Existe uma insatisfação com as escolas, o medo em relação ao seu ambiente, interno e imediações. Os pais temem pela segurança física das crianças. Isso é compreensível em ambientes onde há muita violência. "Há também as situações em que as crianças e adolescentes são vítimas de bullying, que é outro tipo de violência. Tudo isso faz o ir à escola um sofrimento diário e silencioso. A provisão legal da possibilidade de estudar em casa eliminaria esse sofrimento que atinge milhares de crianças e adolescentes.” (http://www.revistaeducacao.com.br/homeschooling/) (acessado em 21/05/2022).

Se fosse necessário, não seria obrigatório! Vi uma aluna de 8º ano passando a mão na “bunda” de um colega daqueles tímidos e recatados; contemplei o constrangimento dele com pesar no coração, porém, pude apenas dizer àquela garota, o que me é permitido: não faça isso, pois é feio. Ela me respondeu, "é feio, mas é bom". Eu já tinha visto, naquele mesmo dia, algo semelhante, em outra brincadeira de mau gosto, quando um rapazinho levou um soco na testa por tentar pegar na genitália do colega.

Além do mais, muitos alunos (os tais representantes que não resolvem nada!), os confiáveis, sofrem pressão psicológica, como “boi de piranha”, pois constantemente são retirados da sala de aula para denunciar colegas e até confirmar os assédios de professores “aproveitadores”, e os ditos alunos conquistam, senão muitas consequências ruins a si até pedirem transferência. E digo aos pais que os professores rígidos, tradicionais e moralistas foram banidos do sistema educacional, transformaram-se em modernos defensores de novas teorias populistas a fim de continuar sobrevivendo — Os políticos acabaram com a escola pública — daquele jeito não poderiam ser bons mestres, segundo os pedagogos da escola moderna. Agora os professores da rede pública e quem elaboram as leis colocam seus filhos para estudar nas melhores escolas particulares e caras. Eu preferia que todos entendessem a educação domiciliar (“HOMESCHOOLING” ) como a saída, e assim o professor Ivan Illich tinha toda razão do mundo: "Dessa forma, minha profissão alcançaria o tão merecido respeito social". E que o presidente Bolsonaro e o Ministro da Educação alcancem a razão.

O trunfo da escola pública é a tal "indispensável socialização", e a aceitação do diferente está violentada. Tem muita gente "mamando" na causa dos "especiais". Mas, como adquirir estas virtudes se os pais orientam seus filhos a se protegerem das más companhias na escola, formando, assim, facções discriminatórias (panelinhas)? Como diz Euélica Fagundes Ramos que no caso do bullying, ela aponta que, na maioria dos casos, os pais são os maiores incentivadores da violência. "...muitas vezes se sentem vingados pelas agressões ou humilhações que sofrem em outros ambientes, entre eles, o familiar ou simplesmente porque a educação que recebem dos pais serve de incentivo à violência e ao sadismo..."(http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/administracao/violencia-escolar-bullying-papel-familia-escola.htm) ( acessado em 21/05/2022).

Então fica apenas a mistura de medo, e desejo de proteção, e zelo pela reputação por conta do fracasso da indispensável socialização.

Os meus filhos serão educados em casa, quando os tiver, e o "amorável" estado permitir.