RESPONSABILIDADE MATERNAL

Durante toda a minha vida, eu sempre tive a exata noção do imensurável amor, que é o principal elo de ligação, entre mim e minha mãe. Eu sempre soube do que ela foi, é, e será capaz de fazer para me ver feliz. Eu tenho experiências suficientes na minha vida, que me fazem enxergar que, o que ela faz por mim, não é qualquer mãe que faz. Isso me faz sentir a força desse amor verdadeiro e incondicional, e que tudo que sou hoje, é resultado da existência de uma mãe tão presente e dedicada na minha vida.

Eu sei que os filhos não vêm com manual de instruções, tornando ainda mais complicado o ofício da mulher ser uma boa mãe. Sem essa de que "todas as mães são iguais, só mudam de endereço". Existem mães de todos os tipos, não existindo, então, um padrão comportamental da maternidade. Mas, de uma coisa, eu tenho certeza, se sou quem sou, com uma vida pautada na ética, na moral e nos bons costumes, é, totalmente, responsabilidade dela, e isso muito me faz feliz e agradecida.

Muitas vezes, o amor da mãe não é incondicional. Existe mãe egoísta, que deixa seus filhos em completo abandono, às vezes, não só fisicamente, mas, muito mais, emocionalmente, mãe que não se importa verdadeiramente com o filho, com os sentimentos e a vontade própria do mesmo, está muito mais interessada e preocupada com o sucesso das suas projeções para a vida desse filho, que com a realização e felicidade do próprio.

Existe ainda, o tipo de mãe que pensa que dando habitação, roupa, alimentação e educação escolar, já é ser uma super mãe. Penso comigo, que isso não é mais que obrigação, principalmente, se a mesma tem condições físicas e sociais para tal. Existem valores, tão ou mais, importantes que esse, na construção do caráter e personalidade de um ser humano. O carinho, o amor, a compreenção e a presença são elementos fundamentais, e fui muito bem alimentada por cada um deles, através da minha mãe.

E, minha mãe é do tipo que tem um amor incondicional, que está disposta a dar a sua vida pela minha. Não falo que ela seja perfeita, que a maneira dela ser comigo, seja um modelo de perfeição. Talvez, ela até peque pelo excesso da super proteção, mas, sinto que é melhor que pecar pela falta, pela ausência de proteção, de educação, de amor.

Sinto que essa super proteção, essa maneira tão presente dela ser comigo, às vezes, atrapalha, nas minhas relações sociais, no sentido das minhas expectativas, em relação às pessoas, serem bem maiores do que as pessoas podem ser ou oferecer, mas, logo entendo que isso acontece pelo simples fato delas não terem uma mãe como a que eu tenho.

Dizem que só aprendemos, verdadeiramente, a sermos boas filhas, quando passamos a ser mães. Mas, eu discordo, pois, se a vida não me der mais nada, já me deu muito: A felicidade de ter uma SUPER MÃE. Só me resta, mesmo dentro das minhas limitações, meus defeitos e qualidades, do mais profundo do meu coração, continuar amando-a, respeitando-a e valorizando-a como prova do meu imenso amor por ela, e do quanto ela, sempre, representou, representa e representará na minha vida durante toda a minha existência.

Vannessa Adryanna
Enviado por Vannessa Adryanna em 24/03/2011
Reeditado em 10/10/2011
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