Reino dos usuários?

Poucos usuários compreendem a posição de submissão ocupada diante desse possível “eletrodoméstico” chamado computador. Submissão legal, pois as leis ligadas ao mundo da rede mundial de computadores desejam incrivelmente ser as mesmas do mundo real. Mas o resultado será no mínimo castastrófíco. O mau uso das redes sociais provocará um “show de indenizações” mal comece a ser empregada com a firmeza dos especuladorese dentro da máquina judiciária. Corre o mundo a pena de sofrimento dessa espécie de conspiração contra os usuários. Uma espécie de terror no campo da pressuposta liberdade de pensamento. Como se aquela máquina de cientistas, entregues as mãos populares, agora se rebelasse contra o reino dos usuários.

O computador usa então os jornalões como aliados para noticiar o seu gigantismo sem que a imprensa livre questione qualquer tipo de decisão oriunda da sua vontade. O jornal tornou-se o “edital de costumes” dos interesses da rede mundial de computadores. Serve para avisar o usuário da trama patética que poderá advir até de um simples “bom dia” mal interpretado. É a sugestão da “liberdade pela metade” com falsa identidade do “livre arbítrio”. Nessa máquina “genial” que os pais deixam seus filhos brincarem na sala.

Se o mau uso das redes sociais provoca um “show de indenizações” como avisa o jornalão, na mesma página temos a surpresa da Organização Mundial de Saúde revelando o risco de câncer graças à utilização do celular. Ambas as mercadorias oferecem grandes riscos a saúde e ao bolso. O Estado não protege seus cidadãos contra a experimentação em que o indivíduo se expõe. Não há nenhum preceito que grite aos brados: não podemos sofrer nenhum dano por parte de um eletro eletrônico dentro de nossas casas! Cláusula única: nenhum contrato valeria nada se o usuário não se submetesse a curiosidade do uso que determina da razão da existência desse mesmo objeto. Paragráfo único do direito pleno do usuário.

Diferente de um abridor de latas que alguém usasse para matar. Em computação novos caminhos se abrem além do simples hábito de buscar qualquer assunto. A interação recebe o sopro alado das palavras até a perda completa de domínio como nos casos hilariantes, nas reuniões festivas de amigos em torno do micro, enfim. Situações fáceis de serem consideradas ofensivas para extorções bem engendradas. Frases que iscam com duplo significado, além de toda má sorte da comunicação robotizada.

Desejamos que o Estado arrume para nós essa relação de novo poder das imensas corporações com o humilde cidadão. Ele se coloca na posição de pai ilibado cuidando dos filhos idiotas que transfere ao Estado tal direito, por não saber se defender, mas sim utilizar como deseja o objeto ofertado. Tudo numa rede sem filtro, sem editor, sem aviso prévio. Pronto apenas para massacrar silenciosamente quem cair em suas garras Modo como aufere grandes lucros.

Quando o usuário se manifesta da forma maravilhosa ele nada aufere, mas quando estoura num palavrão, paga indenizações enquanto a rede lucra de ambas os modos sem distribuir um centavo por acesso. Ele é o senhor de todas as suas ações em tais condições de desigualdade completa. Os jornais se prestam à submissão porque disputam o gigantismo dessa nova esfera de poder como aliado, já que não podem mais vencer a grande influência dessa rede no mercado convencional.

O judiciário acena com seu lenço branco de “passa para cá” os desacertos que nós transformamos em números ou cadeia. Tudo de acordo com as mais engenhosas capacidades retóricas nesse universo de suprema apetência vendido como algo inteiramente aberto à experimentação prática. Nós usuários deveríamos contestar tais eventos e desejar uma internet com computador (ou sem ele) sem nenhuma hipótese de risco aos consumidores. Nenhuma hipótese de risco é um dever intelectual dessa hipótse aprsentada ao povo. Povo que busca a real liberdade de utilização das máquinas disponíveis num cenário de grandes desvantagens. A máquina será apenas intermediária dos objetos da ação. Noutro estágio senão o virtual é a mais cínica obra criada pelo ser humano em detrimento de homens indefesos intelectualmente.

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Tércio Ricardo Kneip
Enviado por Tércio Ricardo Kneip em 02/06/2011
Reeditado em 10/11/2011
Código do texto: T3009457
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