SITUAÇÕES INESPERADAS DA VIDA
Este é um fato real, aconteceu com uma colega de faculdade que ficou minha amiga por longos anos e com muita dificuldade se manteve até mudar-se para Campo Grande ainda no Estado do Rio de Janeiro onde o aluguel de uma casa era bem mais em conta e ficava perto de sua tia a quem pagava para cuidar de seu bebê. O pai e marido dessa amiga, morreu repentinamente com o que os médicos chamam de "morte súbita". Ele era autõnomo e nada deixou para mulher e filho.
Ela não tinha grandes posses e fazia o curso de letras com muita dificuldade, pois ganhava pouco em seu trabalho e nos finais de semana, fazia serviços de datilografia para uma firma.
Ao se formar começou a dar aulas em quatro escolas e com isso trabalhava até a noite.
Com o tempo fez um concurso para o Colégio Pedro II, e foi trabalhar em São Cristóvão. Era uma luta para ir e voltar do trabalho. Mas conseguiu criar o filho. Num certo momento sua tia não pode mais cuidar da criança e ela o colocou num colégio, em São Cristóvão, de período integral. Lá ele fez o ginário. Já o científico fez próximo a sua casa, pois já era um rapazinho.
Ela batalhou até formá-lo em engenharia eletrônica. Ele se formou, entrou para um ótima firma, ganhava bem mas aí começaram as tristezas de minha amiga. Ele não ajudava em nada, nem nas necessidades dela, nem da casa. Comprou um carro, conheceu uma moça, casou, ela se tornou avó de dois meninos. Nunca nenhum dos dois , nem ofilho nem a nora, pelo menos telefonavam para saber se ela estava bem.
Num domingo veio a minha casa e desabafou, pois embora distante continuávamos amigas.
Sem o marido que muito amava ainda, com ofilho sem lhe dar nenhuma atenção, estava muito infeliz. Tentei mostrar a ela vários casos semelhantes, e disse que ela não deveria sentir-se infeliz pois havia cumprido sua missão. Embora não lhe desse atenção, graças a seus ensinamentos ele estava bem na vida, não tinha seguido nenhum caminho errado e que isso era um
de seu esforço. Quantos casos existem por aí igual ao dela? O que essas mães precisam lembrar é que o sacrificio que fizeram valeu a pena pois seus filhos não seguiram caminhos fora da lei. Quanto a reconhecer o sacrificio que ela fez todo o tempo, poucos reconhecem.
Isso faz parte da consciência de cada um, talvez um dia ele venha a se arrepender e como amiga, espero que ainda encontre tempo para dizer isso a ela. Nada pior, a meu ver, que um remorso e a impossibilidade de se desculpar, explicar-se e consertar os erros. Acho que deve ser muito dificil viver com remorso, pricipalmente com relação a mãe e pai.
Este é um fato real, aconteceu com uma colega de faculdade que ficou minha amiga por longos anos e com muita dificuldade se manteve até mudar-se para Campo Grande ainda no Estado do Rio de Janeiro onde o aluguel de uma casa era bem mais em conta e ficava perto de sua tia a quem pagava para cuidar de seu bebê. O pai e marido dessa amiga, morreu repentinamente com o que os médicos chamam de "morte súbita". Ele era autõnomo e nada deixou para mulher e filho.
Ela não tinha grandes posses e fazia o curso de letras com muita dificuldade, pois ganhava pouco em seu trabalho e nos finais de semana, fazia serviços de datilografia para uma firma.
Ao se formar começou a dar aulas em quatro escolas e com isso trabalhava até a noite.
Com o tempo fez um concurso para o Colégio Pedro II, e foi trabalhar em São Cristóvão. Era uma luta para ir e voltar do trabalho. Mas conseguiu criar o filho. Num certo momento sua tia não pode mais cuidar da criança e ela o colocou num colégio, em São Cristóvão, de período integral. Lá ele fez o ginário. Já o científico fez próximo a sua casa, pois já era um rapazinho.
Ela batalhou até formá-lo em engenharia eletrônica. Ele se formou, entrou para um ótima firma, ganhava bem mas aí começaram as tristezas de minha amiga. Ele não ajudava em nada, nem nas necessidades dela, nem da casa. Comprou um carro, conheceu uma moça, casou, ela se tornou avó de dois meninos. Nunca nenhum dos dois , nem ofilho nem a nora, pelo menos telefonavam para saber se ela estava bem.
Num domingo veio a minha casa e desabafou, pois embora distante continuávamos amigas.
Sem o marido que muito amava ainda, com ofilho sem lhe dar nenhuma atenção, estava muito infeliz. Tentei mostrar a ela vários casos semelhantes, e disse que ela não deveria sentir-se infeliz pois havia cumprido sua missão. Embora não lhe desse atenção, graças a seus ensinamentos ele estava bem na vida, não tinha seguido nenhum caminho errado e que isso era um
de seu esforço. Quantos casos existem por aí igual ao dela? O que essas mães precisam lembrar é que o sacrificio que fizeram valeu a pena pois seus filhos não seguiram caminhos fora da lei. Quanto a reconhecer o sacrificio que ela fez todo o tempo, poucos reconhecem.
Isso faz parte da consciência de cada um, talvez um dia ele venha a se arrepender e como amiga, espero que ainda encontre tempo para dizer isso a ela. Nada pior, a meu ver, que um remorso e a impossibilidade de se desculpar, explicar-se e consertar os erros. Acho que deve ser muito dificil viver com remorso, pricipalmente com relação a mãe e pai.