Pena Branca e Xavantinho os petas da canção...

Pena Branca e Xavantinho faziam poesia com a voz...

"Família simples do interior "paulista-mineiro" repleta da tradição caipira; Pena Branca e Xavantinho desde a infância recebiam da mãe, conselho e muito incentivo para cantar. Na lida dura da roça aprenderam a apreciar a "Mùsica Caipira" a tal da moda da viola; sem imaginar que no futuro não tão distante iriam pisar nos palcos do Brasil mostrando a beleza da poesia inserida nas composições cantadas por eles. Vozes afinadas destes irmãos, que nos honraram com suas interpretações. Salve Pena Branca! Salve Xavantinho! Para vocês dedico esta publicação de uma caipira saudosa das suas vozes!"

José Ramiro Sobrinho, o Pena Branca (nascido em Igarapava, interior de São Paulo em 1939) e Ranulfo Ramiro da Silva, o Xavantinho (nascido em Uberlândia em 1942).

Desde pequenos trabalharam na roça com os pais e mais cinco irmãos. José Ramiro tocava viola. Começaram a cantar em 1962, e, em 1968, mudaram-se para São Paulo para tentar a vida artística.

Ouça e saiba mais da dupla que contam a sua história nas próprias vozes de Pena Branca e Xavantinho:

http://youtu.be/BgIDZRHVxN4

A dupla começou a cantar em 1962; e, em 1968, mudou-se para São Paulo para tentar a vida artística. Pena Branca e Xavantinho ganharam, em 1990, o Prêmio Sharp de melhor música (Casa de Barro, de Xavantinho e Moniz) e melhor disco (Cantado do Mundo Afora).

Ganharam, em 1990, o Prêmio Sharp de melhor música (Casa de barro, de Xavantinho e Moniz) e melhor disco (Cantado do mundo afora). Em 1992, CDs Renato Teixeira e Pena Branca e Xavantinho – Ao vivo em Tatuí (Kuarup) recebeu o Prêmio Sharp de melhor disco e o Prêmio APCA. Gravaram, em 1993, "Violas e canções" (Velas), destacando-se "Viola quebrada" (Mário de Andrade). Nesse ano, os shows da dupla estenderam-se aos Estados Unidos da América. Lançaram ainda "Ribeirão encheu" (Velas), em 1995, com "Luar do sertão" (João Pernambuco e Catullo da Paixão Cearense), e "Pingo d'água" (Velas), em 1996, com "Tristeza do jeca" (Angelino de Oliveira) e "Flor do cafezal" (Luís Carlos Paraná).

Pena Branca fez dupla com Xavantinho (Ranulfo Ramiro da Silva) por mais de 30 anos, até a morte do irmão, em outubro de 1999.

Pena Branca continuou em carreira solo, mas no dia 8 de fevereiro de 2010, faleceu aos 70 anos, vítima de infarto.

Jornal:

Folha de São Paulo

A Nova Democracia