A COCA-COLA E EU
De: Ysolda Cabral
 
 
 
 
Nasci e me criei numa Rua de Caruaru-PE, onde havia uma fábrica da Coca-cola. Logo troquei o leite, os sucos e até mesmo a água pelo delicioso líquido.
 
Naquela ocasião o refrigerante era comercializado em pequenas garrafas, cujas tampas premiadas traziam os personagens de Walt Disney. Consegui formar várias coleções, inclusive, umas cinco só da Branca de Neve e os Sete Anões.
 
Por mais que mamãe e papai insistissem em proibir, eu sempre dava um jeito de nas minhas andanças de bicicleta, dar uma paradinha na fábrica.
 
Creio que sempre fui a primeira a perceber quando sua fórmula secreta era roubada e/ou adulterada. Isso em todas as ocasiões. Diziam ser coisa de uma concorrente, a qual queria tomar o seu lugar na preferência da meninada. Entretanto, todas às vezes o ''tiro saia pela culatra''.
 
E o resultado é que lá em casa todos passaram a adotar o refrigerante como o preferido para qualquer ocasião. Não só lá em casa, mais na maioria das casas onde existisse gente jovem e nos quatro cantos do planeta.
 
Já fizeram de tudo para que fosse inventado um refrigerante que superasse o sabor coca-cola.  Como isso nunca foi possível começaram a difamá-la...
 
Que causava dependência – isso é verdade, uma vez que é gostosa demais - obesidade, flacidez, celulite, úlceras, pois ''comia'' o estômago e dava até câncer. Que era boa mesmo só pra desentupir pias e etc. e tal...
 
Sempre essas notícias chegaram até mim e ainda chegam.
 
Só que agora perdi, literalmente, a paciência e resolvi escrever sobre o assunto.  Se estou fazendo propaganda, então estou.  A Coca-cola merece!
 
Ela, em mim, até agora, não me causou nenhum mal.  
 
Não tenho ulcera, nem flacidez, nem celulite e nem outra qualquer coisa proveniente do refrigerante em questão.   
 
Tomo em média de dois a três litros de coca-cola diariamente há mais de meio século.
 
E, adoro a coca-zero, a qual com bolo de chocolate proporciona um equilíbrio perfeito.
 
E aí?! (Risos)