Presente de Anita
 
Gustavo Montesano encabeça a lista de canções ouvidas por Anita em suas caminhadas diárias. Como eu não o conhecia fui a sua procura no mar virtual. Envolvida em ondas de rumba flamenca, com ritmo extremamente dançante, encontrei até interpretação de Bethoven. Meu marinheiro condutor indicou-me, de quebra, “Entre dos Águas”, no mesmo estilo, composta por Paco de Lucía. Adoráveis!
Item seguinte da lista de Anita, o italiano Andrea Boccelli e a canadense Celine Dion, meus velhos conhecidos e apreciados. Embora sem querer remar para longe de Paco de Lucía, prometi ouvir outras sereias... Busquei por Charice, filipina de voz agradável, muito feminina em seus saltos altíssimos, canta também a conhecida “All by myself”. Faz todo sentido para quem gosta de Celine Dion gostar da encantadora Charice.
Avante! Encontrei-me com Barry White e seu vozeirão marcante navegando a pleno vapor. Hora de rumar para o oriente e ouvir o pianista coreano Yiruma. Piano solo bem ao meu gosto. Maravilhoso! Pronto. Adicionado aos pianistas de minha predileção: George Winston e Arthur Moreira Lima. Este, de mãos e voz lindas, eu tive o prazer de ouvir ao vivo.
Volto pelo Pacífico até a América do Norte para ouvir Dionne Warwick. O ingresso comprado permite assistir espetáculo em que é acompanhada por Stevie Wonder e depois por Whitney Houston. Antes que aumentasse as águas do oceano com meu lacrimejar saí a procurar Ennio Morricone. Outro italiano, compositor, arranjador e maestro que a muitos emocionou com a música tema do inesquecível “Cinema Paradiso”. Minha dúvida quanto a comprar ou não um DVD de André Rieu foi dissipada ao vê-lo na regência do bolero de Ravel. Mas para fazer jus ao violinista o encontrei na canção "Toscania2”. Composição de quem? Ennio Morricone. Sublime! Depois mando a conta para Anita.
Novo conhecido para mim, o mexicano Ernesto Cortazar, compositor de belas canções românticas e suaves, a se guardar na lista das músicas para descansar a mente das tensões do pensamento incessante. Divino! Quem mais eu encontrei? O premiado Lionel Ritchie, de quem escolhi ouvir “Lady”, acompanhado por Kenny Rogers. Certamente cantaram só para mim...
Não poderia faltar numa lista musical de excelente gosto a presença de Marvin Gaye. Som de “black”. Sem dúvida melhor som, fez com que um amigo de adolescência invocasse aos céus: “Queria ser negro!”. Adentro em mares africanos e encontro Cesária Évora, cabo-verdiana de voz pura, com a simplicidade das mais belas coisas da vida. Minha eterna gratidão à diva dos pés descalços.
Por fim, três antigos conhecidos. Vangelis, músico grego de canções imortais seja pela própria beleza da música, seja pela arte cinematográfica a que serviu de fundo, bastando lembrar de “Carruagens de Fogo”. A paraense Leila Pinheiro, de quem muito ouvi “Verde”, lá pelos anos 80. E Demis Roussos, a quem eu não ouvia desde criança quando pelo rádio suas canções românticas me soavam como acalanto. De todos os presentes recebidos hoje deixo para quem aqui clicar: Demis Roussos-Rain




Aprecie, também, de Anita D Cambuim:
http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/3927716