COMO ESTOU AGORA

Costumo  escrever sobre solidão, tristezas, melancolias, lágrimas, saudades, tudo sofrido.
No entanto, depois de alguns anos passando por situações, como todo mundo um dia passa, de desagrado na vida, percebi que sou forte.
Antes eu era um sofrimento, angústia, sem nenhuma vontade de viver, mas nada melhor que passarmos por problemas bem reais, cuja solução depende única e exclusivamente de
nós mesmos.   Nós é que temos que buscar a solução, ainda que com ajuda de terceiros. Isso é outra coisa que descobri, pedir auxilio a outras pessoas, não nos desmerece. Feliz aquele que tem com quem contar, conheço pessoas realmente sozinhas, sem ter para quem pedir um socorro. Eu tenho isso dentro de casa, e claro, com meu filho também.
Se sofri, e sofri bastante, foi porque não estava preparada para acontecimentos ruins na minha vida, sempre tão controlada.
Um determinado dia abri meus olhos para a realidade da minha existência e vi que tive muitos momentos de felicidade plena; mas descobri também, que  felicidade não dura a vida inteira, também temos momentos tristes, sou como todo mundo.
Hoje, usando um pouco mais do raciocínio do que emoções, que são intensas para mim, descubro que, posso viver comigo mesma,  ou  com a companhia de uma pessoa companheira, amiga, que está sempre para mim.  Posso guardar meus contratempos e tentar resolvê-los  sem tumultuar a vida das pessoas que vivem comigo.
Agora, acolho bem os desacertos, fico calma e tento uma solução, se não tiver, como dizia minha mãe, solucionado está. Só tenho que me acomodar, mas se posso ajeitar de algum modo a não trazer tristezas e infortúnios, que ótimo!!!
Não importa com que tempo de vida aprendemos uma lição, se cedo ou tarde, digo tarde  porque  sendo adulta, resolvida em tantos assuntos ;  fui mal resolvida nos anseios.
Nunca é tarde para aprendermos, e eu aprendi nesses últimos acontecimentos de minha viida. Olho para o mundo com otimismo, vendo a possibilidade de ter momentos alegres e alguma felicidade sim....
Não é tarde, ainda tenho, acredito eu, alguns pares de anos para viver bem e fazer o bem sempre que possivel. A vida torna-se bem mais agradável.
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Como já falei, nem tudo que escrevo é experiência vivida, nem sempre, esta crõnica é...mas não sei escrever alegrias, sou assim.
Uma pessoa muito querida me falou que leu meus textos e que me achou muito sofrida, é...já fui muito sofrida, mas isso melhorou, no entanto para escrver, se tentar assuntos alegres, vou me sentir ridícula. Então, como estou mudada, vou escrever das tristezas da vida, sem ser obrigada a estar me sentindo assim... sem receio, ou sempre achar que estou sendo julgada...
Vou ser atutêntica!!!
naja
Enviado por naja em 23/11/2012
Reeditado em 23/11/2012
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