As alucinações de um louco

A noite é tensa, e naquela suite, no fim de um extenso corredor, no primeiro andar da mansão, um jovem, porte atletico, aparentanto vinte e poucos anos, chega até a almpla e gradeada janela, a procura de um pouco vento, que havia sumido. e, a luz que se fazia ao céu limpído sem nuvens e pleno de estrelas, uma pálida lua branca tece sobras estranhas, no tear da sua mente cofusa e alma aflita.

A atmosfera a casa, quente silenciosa de paredes brancas,lhe falavam de coisas incompreencíveis. Sentido-se, sufocar, a respiração ofegante, inconstante e aperto no peito, arrebenta a porta e, ganha a rua, pela porta lateral, que vai até ao grande jardim interno.Na calçada que acessa a velha rua, aquela hora, está deserta. Com passadas firmes e decedidas, caminha pela calçada para o nada. Envolto na turbulencia das emoções que lhe nublam a mente, desenham figuras exóticas a sua frente...

Na esquina, pára, e fica de olhar parado, como quem olha, sem nada vê e, se prende em algumas varias lembranças, até então, longe da sua realidade agora vivida. E, a beira da calçadda fica e, pensa ouvir

os passos de alguém que, que passou pela sua vida e mudou o seu destino.

E, assim, parece, que de repente lhe vem um surto de lucidez, o que, lhe assusta... e lembra-se, que foram estes ditos passos, que o levaram ao descaminho.E,a vida lhe fugiu entre os dedos dos pés e das mãos e, sem o comando de se mesmo, perdeu a bussúla do seu destino que,se desenhava:prospero, promissor, tranquilo e feliz,Tempos depois, perdia o rumo, a trilha e até a própria identidade.

Dez anos, até esta noite se passaram e os passos na calçada a rua naquela esquina, o pissar, ao contrário do ontem, que ia indo sem se deixar ouvir, a agora, tudo indica, faz o caminho inverso e, para quem, a vida, se fez perdido, estava muito perto, de por ela, ser achado.Na llucidez dos loucos, atravessa a Praça, entra na Igreja de São Pedro Pescador e, vazia a Igreja aquela hora estava, mas, do lado do altar central, uma musica sagra inundava o ambiente e, sua alma tomada pelo som do òrgão emitido, fazia ecoar entre as paredes e bancos daquele Templo religioso, senta-se, e tudo, apaga.

A mente vazia de todos os tormentos, pensamentos confuosos e raciocinio perturbado, ali, em sua cabeça, não se encontraam mais. E, ao Padre, como se nada, tivesse acontecido, procura saber,quem toca o órgão, ali na Igreja. O velho sarcerdote, reconhecendo o despertar da mente, agora sã, apenas, lhe responde:"Era um Anjo,de cabelos lisos, castanhos e escorridos, era uma bela jovem mulher, que todas as noites quando venho fechar as portas da Igreja, alguns privilegiados a escutam tocar e, muitos encontram a cura ao ouvir sempre a mesma musica. Em silencio, com um aceno de cabeça, se depede, deixando como que, por milagre, a loucura sentada, nos batentes da velha Igreja.

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 23/02/2013
Reeditado em 23/02/2013
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