O DECAIMENTO NA SENESCÊNCIA.

 

 

 

A crônica é na verdade, um fato narrado com certa importância a respeito de outro fato ocorrido numa sociedade ou, como querem alguns sociólogos esquerdizantes, a narrativa sucinta ocorrida numa comunidade.

 E esta que agora escrevo não passará de uma pequena referência crônica, porque o seu alvo é tão irrisório e mesquinho que não vale à pena se estender a respeito, por isso, eu não escrevo literalmente uma crônica, mas uma sinopse de alguém quase indesejável, mas sabidamente mais do que repugnante.

Sinceramente, eu acho que ela também serve como uma forma de advertência para muita gente, aliás, esses “entendidos” ou “Ph.Ds.” abundam, porque a ignorância é uma doença que lhes cega, tamanho é o malefício desse mal congênito, e o pior, é que não existe antídoto para os pseudos sábios.

Bom, sabemos que a Entropia é uma desordem ou um decaimento do campo energético dentro de um determinado sistema.

Mas aqui, eu quero tratar de um decaimento de uma dita pessoa que se diz meu amigo ou um mal chamado Irmão, e a sua desordem ou entropia é totalmente do caráter e intelectual, quero dizer uma decrepitude múltipla que o consome sub-repticiamente ou o álcool está consumindo.

Não vou me estender de forma prolixa, tendo em vista que a pessoa-alvo desta minicrônica, não merece a total flexibilidade e a maleabilidade dos meus conhecimentos lingüísticos que, sempre procuro usar com muita elegância e propriedade.

Mas quando eu sou provocado me transformo num bumerangue louco, assim como era Voltaire, um crítico que todo mundo queria tê-lo como amigo, a fim de escapar e não se transformar em alvo dos seus comentários odientos e das suas críticas sarcásticas.

Um determinado “Doutor” que eu desconfio com grandes probabilidades de certeza que, segundo suponho, tenha lido alguns livros em sua vida, talvez uma meia dúzia, mas aproveito este ensejo para informar-lhe de Cátedra que não é o suficiente para arrogar-se pretensiosamente como um sábio.

Informo-lhe ainda que, (eu) lendo e estudando os físicos e os seguintes astros-físicos, tais como: Albert Einstein – Stephen William Hawking – Max Planck – Niels Bohr – Carl Sagan e finalmente Shimon Malin, todos afirmam que a natureza ama esconder-se.

E que, para descobrir os seus mistérios através de teorias bem formuladas, necessita-se de uma grande disposição e de imensa capacidade erudita para inteligir.
                                          Como também, de igual dose de sensibilidade para perceber as grandes verdades que nos estão sendo eclipsadas, tamanha é a complexidade da contextura universal em todos os seus parâmetros.

Somente os insensatos têm essa tibieza de caráter e de intelecto, porque o sábio é aquele que em primeiro lugar confessa que nada sabe, tamanha é a imensidão daquilo que está para ser conhecido, e não é com meia dúzia de livros que se descobre a verdade última da vida.

Meu mal chamado “Doutor”, eu notei que o seu orgulho e a sua presunção são maiores que as Colunas do nosso Templo e, essa tortuosidade ou turbulência neurônica orgulhosa, não se coaduna com a performance de um bom Maçom.

Todos têm notado a tortuosidade do seu caráter e, bondosamente debitam à sua idade, mas o fato é que a maioria jovem não conhece o seu passado nada elogiável.
                                                  Pois para desencanto meu, ainda não encontrei  sequer uma pessoa que lhe fizesse apenas “uma” boa referência.

Entretanto, estou inclinado a perdoá-lo, o que não é do meu feitio, pois a ignorância é o maior pecado da humanidade.

Isso não se perdoa, mas, considerando a sua já avançada idade e os estorvos mentais precoces que ela mesma provoca, eu como um simples Aprendiz de Maçom vos perdôo e tolero, aliás, a bem da verdade, eu sou um aprendiz em tudo.

Seu também mal chamado Irmão: Eráclito.

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 22/03/2007
Reeditado em 22/01/2009
Código do texto: T421650