COMO PASSA O TEMPO
Muitas e muitas vezes paro para pensar e pergunto para mim mesma onde ficou minha linda infância e juventude, quando podia brincar e correr, banhar na chuva e fazer tantas coisas divertidas e muitas delas às escondidas.
Hoje, lentamente percebo as minhas energias se esvaírem e me assusto. Bem sei que o tempo passa para todos, pois ninguém é eterno, mas questiona a minh’alma que antes era mais doce, agora tem que despedir aos poucos daquilo que amava, de tudo que fazia e gostava.
Meu organismo já não responde os comandos do cérebro, a mente começa a divagar. Coisas importantes já não têm o mesmo valor, embora tenham sido conseguidas com muito amor.
De maneira consciente, sou um ente que aguarda a determinação do Pai para me transferir deste patamar, ausentar-me da vida de meus filhos e netos, cuja convivência sempre foi carregada de afetos.
Lamento porque não fiz tudo que queria, posso não ser das melhores, mas sou. Fui útil aos familiares, não minto, fiz o que o coração sente, minha vida é uma festa, escrevi cinco livros e fiz de mim uma poeta.
E finalmente, quando minhas mãos fragilizadas perderem a força do tato, agradecerei por ter chegado aonde cheguei, com um sorriso enxugarei minhas lágrimas, firmarei na minha “linda bengala” para poder andar. Assim, com o coração cheio de gratidão encerrarei minha caminhada e no porvir terei minha nova morada.
Muitas e muitas vezes paro para pensar e pergunto para mim mesma onde ficou minha linda infância e juventude, quando podia brincar e correr, banhar na chuva e fazer tantas coisas divertidas e muitas delas às escondidas.
Hoje, lentamente percebo as minhas energias se esvaírem e me assusto. Bem sei que o tempo passa para todos, pois ninguém é eterno, mas questiona a minh’alma que antes era mais doce, agora tem que despedir aos poucos daquilo que amava, de tudo que fazia e gostava.
Meu organismo já não responde os comandos do cérebro, a mente começa a divagar. Coisas importantes já não têm o mesmo valor, embora tenham sido conseguidas com muito amor.
De maneira consciente, sou um ente que aguarda a determinação do Pai para me transferir deste patamar, ausentar-me da vida de meus filhos e netos, cuja convivência sempre foi carregada de afetos.
Lamento porque não fiz tudo que queria, posso não ser das melhores, mas sou. Fui útil aos familiares, não minto, fiz o que o coração sente, minha vida é uma festa, escrevi cinco livros e fiz de mim uma poeta.
E finalmente, quando minhas mãos fragilizadas perderem a força do tato, agradecerei por ter chegado aonde cheguei, com um sorriso enxugarei minhas lágrimas, firmarei na minha “linda bengala” para poder andar. Assim, com o coração cheio de gratidão encerrarei minha caminhada e no porvir terei minha nova morada.