Escola Pernambucana de Vaso e Bosta.
Por carlos sena. 



Geni teve mais sorte do que pensamos. Primeiro porque só jogaram bosta nela. Depois porque num canção tão linda como essa que Chico Buarque fez quem não queria, figurativamente ser a Geni, mesmo sem Zepelin? Mais: Geni era poderosa e deu provas, pois "deitou-se" com todo mundo para depois ser apedrejada. Mas, olha o "mas", quem não tem cão caça como gato. O torcedor do Sport estava meio como gato, na espreita, "secando" como se diz na gíria do futebol. Qual azar, diferente de Geni que só levou bosta, o rapaz "secador" levou um vaso de bosta na cabeça. Menos pior se tivessem jogado só a bosta do vaso nele, mas deixaram a bosta e jogaram o vaso. Lembrei-me agora de mais uma outra canção antiga "Iaiá, quebrei o jarro o jarro que plantei a flor. Eu vou te contar um caso eu quebrei o jarro (vaso) e matei a flor"...
E, como azar quando dá em gente é pior do que em bicho, o torcedor morreu de uma "vasada" na cabeça. Isso às vésperas de uma copa do mundo e o mundo todo todo se fechou em copas, ou seja, ficou com medo de ser tambem "vasado" por um punhado de simbólicas bostas: bosta dos aeroportos ruins; bosta dos péssimos serviços de bar,  restaurantes, hotel e até supermercados que nos vendem carne podre e outros produtos vencidos. Bosta da visão errada dos taxistas que sempre exploram turistas. Bosta da violencia e da impunidade. Bosta dos cartolas, dos carolas; dos sem calças nem caçarolas e assim por diante. 
E, como se eu me demorar nessa prosa vou levar uma bostada na cabeca, melhor parar, ouvir a linda melodia de Geni e o seu Zeppelin... Ficar quetin, quetin, quetin.