Às Mães!

Às mães

Hoje você já olhou para sua mãe, e por acaso, a viu?... Não, não com olhos propriamente ditos, mas com o coração, notou que faz exatamente a sua idade, que ela não vê a si mesma, mas apenas você!

Desde que você nasceu ela nunca mais se viu, esqueceu-se, colocou-se aparte, priorizando você. Já não se importa com o cheiro de vômito dantes impregnado naquela blusa branca, que amarela no corpo, com a calça jeans machada pelo xixi daquele bebezinho, que ela não parava de olhar. As unhas? Ah, para muitas é um luxo e nem todas podem ir ao salão, ainda sim, nem mesmo o esmalte as cobre.

Observe-a, ela está ao alcance dos teus olhos físicos, dos teus braços, levantem-se da frente deste computador e dá-lhe um abraço, um beijo, diga o quanto a ama, de o quanto ela é importante para você, não tome um gesto de amor, carinho, por um MICO. Não deixe para amanhã, afinal ninguém pode prever o futuro, é melhor pagar um MICO agora, que chorar por não tê-lo pago.

Mãe, ser sublime e dedicado a nós, como podemos discordar delas, ignorá-las, sermos indiferente a um pedido seu, mesmo que este nos soa como uma ordem, podendo até mesmo ser. É óbvio que não podemos sermos conduzidos eternamente por elas, precisamos de espaço para crescermos como pessoas, para aprendermos a discernir o certo do errado, o bom do mau, enfim, precisamos crescer, aprender a tomarmos nossas próprias decisões.

Mãe, que se doa por inteira, nada pela metade, abre mão da própria vida, em prol do filho, não se mede, apenas se doa.

Luiz Miguel
Enviado por Luiz Miguel em 10/05/2014
Código do texto: T4801485
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