Às Mães!
Às mães
Hoje você já olhou para sua mãe, e por acaso, a viu?... Não, não com olhos propriamente ditos, mas com o coração, notou que faz exatamente a sua idade, que ela não vê a si mesma, mas apenas você!
Desde que você nasceu ela nunca mais se viu, esqueceu-se, colocou-se aparte, priorizando você. Já não se importa com o cheiro de vômito dantes impregnado naquela blusa branca, que amarela no corpo, com a calça jeans machada pelo xixi daquele bebezinho, que ela não parava de olhar. As unhas? Ah, para muitas é um luxo e nem todas podem ir ao salão, ainda sim, nem mesmo o esmalte as cobre.
Observe-a, ela está ao alcance dos teus olhos físicos, dos teus braços, levantem-se da frente deste computador e dá-lhe um abraço, um beijo, diga o quanto a ama, de o quanto ela é importante para você, não tome um gesto de amor, carinho, por um MICO. Não deixe para amanhã, afinal ninguém pode prever o futuro, é melhor pagar um MICO agora, que chorar por não tê-lo pago.
Mãe, ser sublime e dedicado a nós, como podemos discordar delas, ignorá-las, sermos indiferente a um pedido seu, mesmo que este nos soa como uma ordem, podendo até mesmo ser. É óbvio que não podemos sermos conduzidos eternamente por elas, precisamos de espaço para crescermos como pessoas, para aprendermos a discernir o certo do errado, o bom do mau, enfim, precisamos crescer, aprender a tomarmos nossas próprias decisões.
Mãe, que se doa por inteira, nada pela metade, abre mão da própria vida, em prol do filho, não se mede, apenas se doa.