293 – SOB OS CÉUS DE GOIÁS...
Início de noite estrelada; o sol ainda lançava parcos raios no crepúsculo refletido nas piscinas de Águas Quentes. Um grupo de amigos em conversas quase íntimas, suscitadas por poético ambiente proporcionando insólita viagem ao passado.
Momentos colecionados como únicos e imperecíveis na nossa memória e momentaneamente trazidos e revividos e em alegres folguedos das crianças no parque de águas. Era como se estivéssemos vendo uma reprise das novelas das nossas vidas.
De forma inevitável, a música nos remete a conversas sobre amores de adolescentes desfeitos como um déjà vu da nossa infância e juventude. É quando a mocinha, para encontrar seu amor, quase sempre tem que sofrer e viver a eterna história de perdas como drama retratado por Manoel Carlos.
Quase sempre as vontades se impõem sobre a ternura do amor juvenil dos filhos e filhas. Assim, a história se repete como se fosse um destino escrito, não pelas estrelas como a poesia musicada pelo poeta suscita, mas pela intransigência de situações que se impõe por práticas tradicionais.
Olhar perdido no horizonte e os dedos tamborilando no tampo da mesa do Bar Molhado, onde uma bebida perde seu ponto ideal como um momento de outrora. Um brilho intenso nos olhos e lágrimas furtivas caem, denunciando lembranças da perda de um amor.
Enquanto isso, no Karaokê o cantor embalado pela música do poeta Ferreira Gullar na voz de Waldick Soriano “Torturas de Amor” nos empurra para o insondável abismo de uma perda recente e ela segue pátio adentro murmurando: - Volta fica comigo,
Só mais uma noite
Quero viver junto a ti
Volta meu amor
Fica comigo e não me desprezes...
* Histórias revividas sob os Céus de Goiás.
www. recantodasletras.uol.com.br/autores/claudionor
WWW.vivaitabira.com.br/viva-colunas
WWW.Portal Leste Mais
Jornal Fonte da Pedra
Jornal o Passarela
claudionor.c.pinheiro@gmail.com
Caldas Novas, 05 de junho de 2014.
Início de noite estrelada; o sol ainda lançava parcos raios no crepúsculo refletido nas piscinas de Águas Quentes. Um grupo de amigos em conversas quase íntimas, suscitadas por poético ambiente proporcionando insólita viagem ao passado.
Momentos colecionados como únicos e imperecíveis na nossa memória e momentaneamente trazidos e revividos e em alegres folguedos das crianças no parque de águas. Era como se estivéssemos vendo uma reprise das novelas das nossas vidas.
De forma inevitável, a música nos remete a conversas sobre amores de adolescentes desfeitos como um déjà vu da nossa infância e juventude. É quando a mocinha, para encontrar seu amor, quase sempre tem que sofrer e viver a eterna história de perdas como drama retratado por Manoel Carlos.
Quase sempre as vontades se impõem sobre a ternura do amor juvenil dos filhos e filhas. Assim, a história se repete como se fosse um destino escrito, não pelas estrelas como a poesia musicada pelo poeta suscita, mas pela intransigência de situações que se impõe por práticas tradicionais.
Olhar perdido no horizonte e os dedos tamborilando no tampo da mesa do Bar Molhado, onde uma bebida perde seu ponto ideal como um momento de outrora. Um brilho intenso nos olhos e lágrimas furtivas caem, denunciando lembranças da perda de um amor.
Enquanto isso, no Karaokê o cantor embalado pela música do poeta Ferreira Gullar na voz de Waldick Soriano “Torturas de Amor” nos empurra para o insondável abismo de uma perda recente e ela segue pátio adentro murmurando: - Volta fica comigo,
Só mais uma noite
Quero viver junto a ti
Volta meu amor
Fica comigo e não me desprezes...
* Histórias revividas sob os Céus de Goiás.
www. recantodasletras.uol.com.br/autores/claudionor
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Caldas Novas, 05 de junho de 2014.