Reencontro

Olá meus caros 23 fiéis leitores e demais 36 de vez ou outra, eis-me aqui, no Baca local, no Baca dia e, principalmente, na Baca hora, exatamente!

Hoje fui visitar uma colega de serviço que há muito não via, pois ela foi transferida para outra cidade há anos.

Ela me falou de sua vida, de seus problemas familiares, das desventuras da filha adolescente, de seu braço quebrado e da epopéia que foi a cura, devido aos trâmites burocráticos de seu plano de saúde e da sanha por dinheiro de alguns médicos, ao contrário do profissionalismo ético de outros.

Acariciei sua gata de pelo "brasino", que tinha tênues olhos verdes, muito mansa, muito afável. Rica bichana, de nome bem apropriado: Mimosa.

Fui embora depois de muita conversa e ela falou que gosta muito de mim. Foi bom revê-la.

Na rodoviária, vi uma revista sobre a Guerra de Canudos e comprei para ler no ônibus. Chegando em casa, dei uma passada por Os Sertões, de Euclides da Cunha, lá pela página 140, no capítulo que ele inicia dizendo que "o sertanejo, acima de tudo, é um forte".

E era isso. Direto assim. A vida, depois que passa cada momento, vai ficando direta e objetiva em nossa memória. Será que o presente é assim, a gente é que não percebe, envolto na poesia de casa respirar?

Sei lá...

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

Mais textos em:

http://charkycity.blogspot.com

(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Em 2014 talvez eu dê um jeito nisso... Mas acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013.)

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 12/12/2014
Reeditado em 12/12/2014
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