325 – DE SONHOS, ROTINAS E QUIMERAS...
Trinta e um de dezembro; data em que os homens em um momento de reflexão, recolhimento e orações em agradecimento às bênçãos alcançadas no decorrer do ano que se encerra, solicitam aos anjos da terra e dos céus, nos dêem melhores dias para o ano que se avizinha. E é assim, neste inventário de feitos e de fé renovam as esperanças para que seus sonhos não se esvaiam nas areias do tempo a escorrer como brinquedo das mãos de uma criança construindo castelos areias das praias.
Sem sonhos não se vive, como disse o poeta, e quem não sonha já morreu. Mesmo fazendo ligeira digressão sobre o tema, os pedidos dos adultos quase nunca versam sobre coisas materiais. Porém, parte dos sonhos às vezes somente se materializará se ancorados numa situação adiada ao longo de décadas. Mesmo considerando a finitude da vida como única certeza, vivemos diante de expectativas de usufruirmos direito reconhecido como parte vida laboral secundado pela aposentadoria.
Esse é o problema, se você tem uma parte significativa da sua renda subtraída do seu dia a dia, não existindo a possibilidade de um acordo administrativo que reveja posições tomadas a única alternativa é recorrer à justiça.
Como parte deste imbróglio, tem-se a demora do tramite judicial, todas as nuances, resguardar os direitos do reclamante, mas garantindo também o direito da reclamada de buscar eximir-se a qualquer custo da responsabilidade. Assim, o resultado de processos judiciais de aposentados que se iniciam com as pessoas com idade já elevada quase sempre pega boa parte destes aposentados e pensionistas já no outro andar, como se diz popularmente. Desta forma, aposentados e pensionistas vão vivendo as rotinas, entre sonhos e quimeras, enquanto a dona da foice não vem. Itabira-MG, 31 de dezembro de 2014
Esse é o problema, se você tem uma parte significativa da sua renda subtraída do seu dia a dia, não existindo a possibilidade de um acordo administrativo que reveja posições tomadas a única alternativa é recorrer à justiça.
Como parte deste imbróglio, tem-se a demora do tramite judicial, todas as nuances, resguardar os direitos do reclamante, mas garantindo também o direito da reclamada de buscar eximir-se a qualquer custo da responsabilidade. Assim, o resultado de processos judiciais de aposentados que se iniciam com as pessoas com idade já elevada quase sempre pega boa parte destes aposentados e pensionistas já no outro andar, como se diz popularmente. Desta forma, aposentados e pensionistas vão vivendo as rotinas, entre sonhos e quimeras, enquanto a dona da foice não vem. Itabira-MG, 31 de dezembro de 2014