Doença

Olá meus 23 fiéis leitores e demais 36 que passam por aqui de vez em quando para dar uma abraço literário neste Bacamarte.

Dor. Doença. Assunto chato para a happy hour, sei. Pois é chato estar doente. Qualquer doença incomoda, umas mais, outras menos. Outras levam ao desespero. Mas dessas eu não vou falar. Azedariam o chopp de qualquer um.

Chato de estar doente, além de sentir dor, é ter de se afastar do cotidiano, ficar de resguardo. A dor atinge o humor, o resguardo atinge nosso ânimo.

Uma alergia bacteriana, um dente inflamado. Coisas que incomodam. Antialérgicos, antibióticos, pomadas, remédios para... dor. A gente só quer ficar deitado, dormindo, incomodado.

Daí vai assistir filmes no DVD, no Blue Ray, na Tv por assinatura. Vai ver o tempo passar entre os horários de cada remédio a ser tomado, de 8x8 horas, de 6x6 horas. Acordar mais cedo, ficar acordado até tarde, tudo em função dos remédios e dos seus horários. Santos remédios, mas exigentes e disciplinadores, exigem uma regularidade alemã, suíça.

A gente sabe que existe coisa pior, mesmo assim se ressente de não estar com as possibilidades normais que a saúde plena do corpo físico permitem. Daí começamos a refletir...

A verdadeira dádiva é estar vivo e com saúde.

Não há maior motivo para sorrir do que superar uma dor de dente e, deixando de tomar antibiótico, poder tomar um chopp amargo em comemoração àquele que não azedou.

E não há maior motivo para sorrir porque esse já é um sorriso básico, fundamental, o qual só é alterado pela intensidade do alívio, em outras ocasiões.

Entretanto, é sempre esse mesmo sorriso, esse mesmo alívio fundamental, em diferentes gradações.

Um sorriso aberto para a vida com saúde!

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

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(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Em 2015 talvez eu dê um jeito nisso... Mas acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013.)

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 08/05/2015
Reeditado em 08/05/2015
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