GPS, um mico. 
Carlos sena 



Decidi usar um GPS que estava no meu carro com a função: "nada que ligando a lugar nenhum". Liguei o bicho que logo se acendendo e foi logo falando. Eu não me fiz de rogado e lasquei nele o endereço pretendido e segui as orientações daquela voz de taquara rachada. Pior. Ela, a voz, toda imperiosa me dava ordens como se dona da verdade fosse. Eu chega fiquei assustado com a desenvoltura e eficiência daquele aparelhinho sem futuro que me incomodava por falta de uso. Pois bem. Até metade do caminho ele conduziu numa boa. Meu destino era a rua 21 de abril que fica no bairro de Afogados. Do meio pro fim a peste do GPS me dirigiu para as bandas do Barro no rumo da venta rumo a Tejipió. Aí já foi demais. Arretei-me. Contudo, pra fazer o retorno eu tive que fazer vários atalhos no caótico trânsito. Senti-me como uma "pitombo na boca de velho"! Mas retornei e, apenas com uma informação de boca humana num posto de gasolina cheguei ao destino certo. Fiquei muito puto. Só não fiquei mais porque ainda acho que eu também cometi erros. Principalmente escolhendo essa porra pra me direcionar. Ufa. Será que ainda entro noutra? 

Carlos sena