Meus Cem Textos
É bem estranho que um homem de "cinquenta e poucos anos", tendo passado a vida escrevendo muito pouco, de repente comece a criar contos e poemas quase todos os dias.
A maioria desses textos surgiu nas madrugadas, partindo de imagens vistas em sonhos ou de idéias buscadas no silêncio, quando a solidão se faz mais presente, independente de estarmos sós ou acompanhados. Todo ser humano, no fundo, está sozinho e no final desta grande batalha, que é a vida, ficará só, com lembranças tristes e alegres. Todo poema carrega atrás si outro verso em branco e um rastro de solidão.
Desejo que a grande maioria desses cem textos venha fazer parte do livro impresso que sonho lançar até o final do ano ou começo do próximo. Ele vai se chamar "Revelações" em alusão ao meu poema homônimo.
Espero poder citar referências aos textos que me serviram de inspiração e que foram encontradas aqui neste doce "Recanto das Letras".
Agradeço a todos que me leram, comentando ou não. Agradeço aos que não gostaram e se calaram, evitando me desanimar.
Agradeço, em especial, ao poeta Facuri, que fez da sua página um lugar de interações e criatividade, divulgando e valorizando não só seu trabalho mas, principalmente, o das(os) amigas(os).
Uma menção de carinho às poetisas Marina Alves, Nica Oliveira, Regina Costta, Inalda Lima, Silviah Carvalho, Nativa e Kathmandu pela presença frequente e comentários elogiosos, muitas vezes até melhores do que meus poemas. A obra dessas poetisas é de beleza extraordinária, cada uma com estilo próprio e linguagem pessoal.
Agradeço à poetisa Ana Bailune, apesar da presença rara em minhas páginas, pela beleza e inspiração que emanam dos seus versos.
Aos meus familiares e amigos, por suportarem leituras em momentos, nem sempre oportunos.
Na noite é que se desenha
Meu verdadeiro castigo
Pois o melhor do meu verso
Fica perdido nas sombras
Das palavras que não digo
Das rimas que guardo comigo.
Um grande abraço a todas(os) e que continuemos juntos.
Ouro Preto, 21 de maio de 2015.