Religião e poder

Poder e religião fundem-se ao largo da história de modo cruel. A crueldade religiosa surge exatamente quando comanda populações subjugadas pelos mitos e dogmas da fé.

Todas as religiões aspiram o absolutismo e a tirania pela presunção de supremacia sobre as demais. É visível a evolução humana pela separação da igreja do Estado.

A América surgiu como opção fundamental ao desenvolvimento humano. Religiões como forma de poder oprimem, matam, torturam, segregam, subjugam e exploram a boa-fé popular.

Atualmente no Brasil temos um retrocesso visível na passagem das religiões para o processo político, sediados pelo equívoco da democracia como pano de fundo das atribuições.

É confusa a definição entre democracia e Estado. Sendo laico o Estado jamais poderia conter bancadas de ordem religiosa, com o senso único de explorar a maioria para deter o poder. A perigosa mistura de religião e política na ordem representativa terá um fim pernicioso já repetido na história.

É preciso dar a democracia os mecanismos democráticos contendo as ambições desmedidas de poder na qual aspiram as religiões como forma de supremacia entre as demais.

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