As mentiras verdadeiras

Ontem eu fui ao ENTERRO DE UM ANÃO e ao sair do cemitério sentei numa praça onde pude observar brincando sobre a relva, dois FILHOTINHOS DE POMBOS Cena inusitada que logo pude compartilhar com o JÚNIOR, FILHO DA L.A.S, UMA PUTA que mora nas proximidades e que hoje divide o apartamento com o V.G.S, UM EX VIADO vindo de Campinas. Sair para espairecer e fui à praia. Lá chegando, vi um alvoroço próximo a uma barraca. Aproximei. Era o Roberto Carlos de chapéu de palha, chinelo havaiano, CAMISETA MARROM E UMA BERMUDA jeans branca. Entrei na fila para pedir um autógrafo e ao olhar para trás vi duas MENINAS GÊMEAS NEGRAS, conversando com uma JAPONESA ESTRÁBICA que estava abraçada a um JAPONÊS DE CABELOS CRESPOS. Peguei meu autógrafo segui meu caminho. Fiquei na praia até às 17hs. Resolvi passar na FAVELA do GSP e lá encontrei a SUPER NANNY filmando seu programa na casa de uns conhecidos NORDESTINOS. Visitei o amigo, fui embora. Havia corrida da F1 e eu estava ansioso por assistir a estreia de um jovem PILOTO QUENIANOna categoria. Equipes preparadas, pilotos concentrados, varias MOÇAS MULATAS andando entre os carros usando poucas roupas exibiam seus lindos corpos. Corrida iniciada,

terminada, fui jantar em um restaurante português.

Logo fiquei puto: serviram-me um BACALAHAU AINDA COM A CABEÇA e aquilo me fez perder o apetite. Chamei o gerente que me pediu mil desculpas e me ofereceu de cortesia o prato especial da casa. Ficamos amigos. Ele cordialmente me convidou para ir á sua casa e quando cheguei lá no final de semana seguinte tive a honra de conhecer sua criação de CHESTER: bichos lindôes por sinal. Ele muito religioso, mostrou-me sua capela particular: um acervo de peças sacras, oratórios lindos e entre as peças uma me chamou a atenção: era a de um SANTO-MENINO USANDO ÓCULOS. Conversa vai, conversa vem... Falamos da infância, da vida... Despedi-me de todos, fui embora. No ponto de ônibus fui abordado por uma MOÇA NEGRA, BAIXINHA, GORDINHA com uma prancheta à mão: era uma ENTREVISTADORA DO IBOPE. Respondi a muitas perguntas, ela se foi, tomei o ônibus, sentei ao lado de um velhinho que me disse ter sido casado por 50 anos e que FOI FIEL ATÉ QUE A MORTE O SEPAROU da sua amada. Um homem bom, peça rara, um herói! Desci próximo à padaria do Zeca, entrei, tomei um café, depois fui à banca de revistas ler as manchetes dos jornais expostos e resistir bravamente em NÃO OLHAR as capas das revistas com mulheres nuas – NÃO OLHEI, EU JURO. Passei na Praça Alberto Ferreira. Sentei embaixo de uma árvore comecei a ler um livro. Logo um gari me aproximou, puxou conversa, sentou ao meu lado, me falou da sua filha, do seu filho, da sua esposa, ELOGIOU A SOGRA e para provar mostrou até UMA FOTO DA SOGRA QUE ELE CARREGA NA CARTEIRA – Puxa! – exclamei. Achei incrível. Ficamos ali jogando conversa fora até que ele se tocou e foi embora. Continuei minha leitura. Chegaram umas crianças, uns jovens... Começaram a brincar juntos. Entre eles havia um GAROTO NEGRO COM SÍNDROME DE DOWN. Observei a garotada por uns minutos e depois fui embora, pois aproximava a hora da exposição de fotografias no Centro Cultural LV e eu tinha que levar a foto que eu tirei do CÃO CHUPANDO MANGA para ser exposta ao público. Foram assim meus últimos dias.

E se alguém duvida - embora seja uma garantia que não garante nada – QUERO QUE UM RAIO CAIA SOBRE MIM se não for verdade!.

luznaentradadotunel
Enviado por luznaentradadotunel em 12/09/2015
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