A importância das boas intenções
Um burro e uma burra só se entendem por meio de arranca-rabos, depois de arrancarem, ambos ficam; se houver burrice suficiente, em tentativas de colocar rabo outra vez um no outro. Cultuam a tolerância onde é impossível: nenhum consenso entre os dois; até que finalmente não conseguem mais comunicação, por que cada um sente a seu modo que quem nunca tem razão sempre enlouquece. Pessoas que tem paixão por alguma coisa além de pelo amor sexual individualizado, muito mais que um amor romântico, ainda desejado por tantos, às vezes, e com o avançar da idade sempre, canalizam parte ou todo seu afeto para o que amam quase nunca subsidiariamente.
O que era para ser subsidiário torna-se vicariante, e o que é vicariante sempre tem a ânsia de expandir-se, e o que deseja expandir-se sem limites, às vezes conseguidos por interesses amorosos mútuos, torna-se um câncer, que em sua expansão faz que o outro sinta uma opressão do seu espaço, cuja reconquista ilusória tem a ausência do rosto da presença que um dedicava antes ao outro, em não trocar olhares torna-se um espaço oco, vazio que se muda para dentro dos entes, cujos desconfortos vão até a explosão muito forte, porque onde não há afinidades eletivas fica difícil um rompimento civilizado de vínculo, não porque os burros sejam ruins, ou belicosos entre si, não, apenas não sabiam até que ponto o outro pretendia, como é justo, amorosamente, que um cuida-se do outro dentro do que o outro gosta.
O prazer sentido na realização comum de algo que dê bem-estar a um é outro ao mesmo tempo, às vezes e mais facilmente em longo prazo, dá-se enquanto chama, quando o amor já em banho-maria busca conforto e paz; relações onde haja além das atividades de vida diária uma paixão por algo diferente não compartilhável de forma absoluta, causam frustração e sofrimento, verrumas capazes de destruir tudo, mesmo entre dois burros bem intencionados, como diz o velho ditado de boas intenções o inferno está cheio.
Um burro e uma burra só se entendem por meio de arranca-rabos, depois de arrancarem, ambos ficam; se houver burrice suficiente, em tentativas de colocar rabo outra vez um no outro. Cultuam a tolerância onde é impossível: nenhum consenso entre os dois; até que finalmente não conseguem mais comunicação, por que cada um sente a seu modo que quem nunca tem razão sempre enlouquece. Pessoas que tem paixão por alguma coisa além de pelo amor sexual individualizado, muito mais que um amor romântico, ainda desejado por tantos, às vezes, e com o avançar da idade sempre, canalizam parte ou todo seu afeto para o que amam quase nunca subsidiariamente.
O que era para ser subsidiário torna-se vicariante, e o que é vicariante sempre tem a ânsia de expandir-se, e o que deseja expandir-se sem limites, às vezes conseguidos por interesses amorosos mútuos, torna-se um câncer, que em sua expansão faz que o outro sinta uma opressão do seu espaço, cuja reconquista ilusória tem a ausência do rosto da presença que um dedicava antes ao outro, em não trocar olhares torna-se um espaço oco, vazio que se muda para dentro dos entes, cujos desconfortos vão até a explosão muito forte, porque onde não há afinidades eletivas fica difícil um rompimento civilizado de vínculo, não porque os burros sejam ruins, ou belicosos entre si, não, apenas não sabiam até que ponto o outro pretendia, como é justo, amorosamente, que um cuida-se do outro dentro do que o outro gosta.
O prazer sentido na realização comum de algo que dê bem-estar a um é outro ao mesmo tempo, às vezes e mais facilmente em longo prazo, dá-se enquanto chama, quando o amor já em banho-maria busca conforto e paz; relações onde haja além das atividades de vida diária uma paixão por algo diferente não compartilhável de forma absoluta, causam frustração e sofrimento, verrumas capazes de destruir tudo, mesmo entre dois burros bem intencionados, como diz o velho ditado de boas intenções o inferno está cheio.