2016 - o ano terrível
 
Faltam poucos dias, um mês exatamente, para o término do ano de dois mil e dezesseis, a melhor ironia ouvida até agora sobre o ano novo é desejar votos que em dois mil e dezessete se esqueça dois mil e dezesseis. Os jornais vão a partir de agora publicar retrospectivas sobre os fatos mais importantes. Muitos de nós direta ou indiretamente sofreram de forma pessoal  as consequências deste ano de fim lento, onde no mês de dezembro muito ainda pode acontecer.

O ano que expira, estertora ainda miasmas de podridão,  sem que todos os brasileiros abracem a ideia de acabar com a corrupção, não mais de forma publicitária como fez o Partido dos Trabalhadores, que ao ascender ao poder se comprometera a praticar a ética na política. É triste. 
Ulysses Guimarães disse que A corrupção é o cupim da República, certo, neste momento cupins com cargos no Congresso Nacional tentam acuar a Justiça com propostas de penalização de quem ousa combater os corruptos, a corrupção e seus efeitos na sociedade. O mais inesquecível deste ano em fim desejado será a mobilização popular contra a corrupção e os corruptos independentemente da filiação partidária desses cupins malditos. Mas muitos procuraram defender os corruptos em função de proteger o partido, ou a nomenklatura de seus comparsas que aparelharam o Estado.

O impeachmente da Presidente Dilma Rousseff, uma esquerdista casca-grossa e radical, autoritária e oportunista, incompetente e sonsa, que nunca se arrependeu de nada do que fez, como se fosse possível nunca ter errado, ou terem seus erros cheios de "boas intenções" justificativas em si pelo que os motivou; em esquecimento do ditame popular de que De boas intenções o inferno está cheio!

Poderíamos nos estender em análises geopolíticas das guerras da atualidade, ou falar sobre a eleição de Donald Trump, o Brinquedo assassino, o Chucky, Donald Chucky! A morte de Fidel Castro, o acidente aéreo que vitimou o time de futebol do Chapecoense. Obviamente, algumas tragédias ainda vão ocorrer neste ano terrível, em que políticos do nosso regime bicameral nos envergonham, provocam raiva e ódio ou ira ou ambos ao mesmo tempo.

Caberá a todos nós que sobrevivermos a dois mil e dezesseis renovar forças e esperança para desenhar no Ano Novo um tempo de menos rusgas e feridas no rosto de cada um. O trabalho será árduo, desde a intimidade de cada um até o que haja de público em nós como atores políticos e humanos, em um mundo de cinismo e escárnio. Feliz Ano Novo.  Morte aos cupins da República. Pelo controle severo da corrupção. E se for necessário: Vem pra rua!





 
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 01/12/2016
Reeditado em 01/12/2016
Código do texto: T5840195
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