Espelhos do envelhecer
 
De repente, uma mulher bonita nos chama de senhor, quando isso acontece é sinal do tempo. Ao menos de refletir: senhor reporta-se ao filósofo Sêneca, primeiro escritor a escrever sobre o envelhecimento. Formas de envelhecer existem muitas, além das duas mais comuns: feliz ou infeliz, conforme tenha se desenhado a vida e o presente no tempo de ser velho.
Na medicina importa saber se o indivíduo viverá a senescência ou a senectude; a primeira referida ao envelhecimento saudável, cujo indicador de saúde é a autonomia e a independência, a segunda trata do envelhecimento doentio, como o que ocorre no sujeito acometido pelo Mal de Alzheimer, tipo de demência senil que responde por cerca de cinquenta por cento das demências na faixa etária dos idosos, mas basta ficar com problemas mentais que já taxam o velho de Alzheimer. Essa almeirizhação da vida vem sendo combatida pelo Ministério da Saúde como perniciosa. Não só porque não responde pela totalidade das doenças senis, como também pelo anedotário que já envolve o termo; por exemplo: a pergunta: Conhece aquele alemão que te deixa doidona? Não! O nome dele é Alzheimer.
Chega de alzheimerização da vida, por uma velhice saudável com autonomia e independência, pelo cuidado correto com os idosos com doenças senis. Toda pessoa com mais de sessenta anos deve procurar um geriatra para fazer acompanhamento regular e prevenir doenças. A idade em alguma medida sempre fragiliza, mas pode e deve ser vivida e tratada com dignidade.
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 06/12/2016
Reeditado em 06/02/2017
Código do texto: T5845090
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