Os óculos.

" Eu não usava óculos , eu não era assim, não...", como canta os "Paralamas do Sucesso". Uma canção muito legal, que me fez prestar atenção naqueles "moleques" de Brasília.

Sem "eles" (os óculos) por perto sou capaz de comer uma barata no lugar de uma tâmara, rsrsss...se estiver paradinha, é claro !

São três graus de "hipermetropia", o que já me atrapalha muito, pois sem os cristais na minha cara, não sou capaz de ler nada, a não ser que esteja escrito com pincel atômico.

Para dirigir tudo bem, eles ficam à escanteio , enxergo muito bem de longe, e acabei de renovar a carta com louvor, consegui acertar até aqueles números coloridos no meio de uma piscina de bolinhas coloridas, uma beleza !

Preciso dos óculos para me alimentar, porque o prato fica perto, e preciso espetar certo, fica bem turvo.

Tive meus primeiros óculos aos vinte e sete anos, eram bem fraquinhos, mas o "bicho " foi pegando, e agora está assim, dependência total. São vários óculos esparramados pela casa, porque sem eles não os encontro com facilidade.

Uma vez os esqueci em casa, e tive que parar numa farmácia para comprar um daqueles modelos de r$ 15,00, só para poder trabalhar, mas não gosto daquela cordinha pendurada ao pescoço, é coisa de velho, rsrss...não sou tanto assim, quando estiver no asilo talvez a use.

Aragón Guerrero
Enviado por Aragón Guerrero em 07/03/2017
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