Sexta-feira 13 XI: Conceição, eu me lembro muito bem...

Boa tarde meus caros 23 fieis leitores e demais 36 que de quando em vez vem aqui espantar o azar e a superstição lendo uma crônica. Hoje é sexta-feira 13, a 11° minha aqui no Recanto das Letras.

Como vocês estão acompanhando nas últimas semanas, ando às voltas com suecas e com o sumiço da Crônica Invisível. Nada mais "tudo a ver" com a data, não é mesmo?

Pois bem, depois de a Nélida me informar que a Crônica Invisível se encontra no Parque Indígena de Campo Grande, num pedaço de papel, onde, até agora, suspeito, ele esteja em cima de um ipê amarelo, o último lugar onde a Nélida o avistou antes de parar de me enviar mais notícias. Estou no aguardo, Nélida, por favor, comunique-se comigo!

Assim, volto às pistas imprecisas e contraditórias que o Dartagnan me fornece sobre o autor do sumiço da Crônica Invisível. Primeiro, ele havia aventado a possibilidade estapafúrdia de um assessor do presidente Temer tê-la sequestrado. Agora, ele me fala de uma "sueca-brasileira chamada Conceição, aquela que ninguém sabe e ninguém viu". E coloca o falecido Cauby na parada, dizendo que ele a conhece muito bem, junto com o ex-treinador da seleção brasileira Dunga. Sei lá, acho que o Dart anda envolvido com cogumelos ou com o chá do Daime.

Todavia, da Conceição, a tal sueca-brasileira, ah, dessa eu me lembro muito bem...

Tempos atrás, quando eu era solteiro, namorei uma Conceição, nascida na Suécia, de pai sueco e mãe brasileira. O intrigante dessa história é que eu briguei com ela justamente numa sexta-feira 13. Depois, realmente, nunca mais a vi. Não recordo de ter sido tão malvado assim com aquele coraçãozinho binacional a ponto de, agora, ela reaparecer em minha vida e, por vingança (que tem mais a ver com Lupicínio Rodrigues do que com Cauby Peixoto), roubar minha Crônica Invisível. Ela, de alguma forma, colocou um vírus no meu computador? Sumiu com a Crônica Invisível e depois a transcreveu num papel, deixando-a no Parque Indígena de Campo Grande, sobre a grama, de onde o vento a levou para cima de um ipê amarelo?

Muito louco tudo isso, mas tenho de confessar que a dica do Dart com relação à Conceição tem uma peça que encaixa em minha biografia, mas para qual não consigo dar uma explicação mais razoável.

Buenas, enquanto aguardo ansiosamente por um contato da Nélida, vou investigar, sem que a Louise saiba (ela é muito ciumenta), sobre o paradeiro da Conceição. Vai que, né?

Até a semana que vem, pessoal.

Abraço.

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

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(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina

Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".)

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 13/10/2017
Reeditado em 13/10/2017
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