Crônica a minha filha e eu

Eu perdi minha filha quando ela tinha apenas cinco anos de idade e ela já sentia por mim uma enorme paixão que marcou a minha vida para sempre. Até hoje ela sente a minha falta como eu sinto também a falta dela. Vivi seis anos com a mãe dela no entanto por motivos fúteis nos separamos s a minha filha tomou o rumo da mãe e ficou sem mim e eu sem ela talvez para sempre. Com dois anos incompletos eu perdi minha mãe como a minha filha fiquei órfão também uma perca que até o presente momento dói muito dentro de mim. Não há nada mais sublime do que uma mãe boa e honesta, uma mãe que ama seu filho e por ele faz tudo neste mundo. Com sessenta e quatro anos ainda não consegui esquecer da minha querida mãe que tem feito falta até hoje não só a mim como aos meus irmãos também que sofreram a mesma dor. Já sofri golpes tiranos com a perca da minha mãe e a separação da minha primeira e única filha Lígia de Santiago Lima. Há vinte e quatro anos estamos longe um do outro, eu aqui na minha terra natal Russas, e ela no norte do país em Manaus. O destino nos leva a tudo quanto a gente não quer porque o destino é mesmo cruel em tudo. A distância da minha filha sempre me deixa triste e muitas vezes preocupado por saber que pus neste mundo um ente que faz parte do meu sangue e entristeceu a minha vida de uma tal maneira que a té hoje não sinto mais alegria. O sangue da minha filha toca em mim como algo sentimental.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 10/12/2018
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