Luluzinha - Gibí

        " Little Lulu" , é obra da cartunista americana conhecida como "Marge",  de nome Marjorie Henderson Buell,  1904-1993.
        Ela lançou a personagem da Lulu em 1935, no jornal "The Saturday Evening", e posteriormente desenhou mais alguns personagens , como "Tubby" ( Bolinha),  quando lançou alguns livros, já em 1945.
         A personagem da Luluzinha é o de uma menina de 8 ou 9 anos, muito esperta e decidida, e o seu mundo infantil e criativo. Alcançou o auge nos anos 40 e 50, e foi desenhada até início dos anos 60, justamente quando começava a ser conhecida no Brasil.
          Para os gibis, a Marge só assinava, quem desenhava mesmo era John Stanley,  que depois transferiu a arte para o competente colega Irvi Tripp, que foi quem  deu os traços que hoje conhecemos.
           Os nomes originais  ;

           Luluzinha =  Little Lulu ( Luciene Moppet).
           Bolinha = ( Tubby)  ,que talvez tenha a ver com "tub" (tina). Cabe lembrar que o nome dele era Thomas Tompkins,  tambem mencionado em alguns gibis em português como " Tomás França".
            Aninha = Annie Inch
            Carequinha = Iggy Inch
            Plinio = Wilbour Van Snobbe
            Glórinha= Gloria.
            Juca = Willy Wilkin
            Zeca= Eddie Simson
            Alvinho= Alvim James ( Jones).
            Os pais de Lulu ( Dna Marta e Sr. Jorge) = Martha e George Moppet.
            Dna Marocas ( a professora) = Miss Feeny
  
            Quem não conheceu o clubinho dos meninos ; " Menina não entra", um quadradinho de madeira no meio de um bosque, com três caixotes e nada mais, e uma entrada baixinha, mas que atiçava a curiosidade das meninas, que se sentiam excluídas.
           
            Esta turminha divertida nos deu muitas alegrias, e menos trabalho as nossas mães. Com eles aprendemos palavras novas, frases e noções de espaço . Sentávamos no chão com os gibis esparramados , nos e os nossos coleguinhas, e com eles barganhávamos as trocas para que todos pudessem ler revistas novas. Empréstimos eram raros , o hábito eram as trocas.  Nelas incluíamos os gibis clássicos como os do Fantasma, Mandrake, Capitão Marvel, Flash Gordon, Zorro, Ferdinando, Bat Man, Super Man, Besouro Verde, e também os mais infantis como Brasinha, Luluzinha, Manda-Chuva, Pernalonga e etc.
               Eu sempre gostei de todos os gibís, o meu pai os comprava de segunda mão lá no mercado da Lapa, por uma ninharia, quando ia comprar os peixes.
                Nos anos 60 não existia Vídeo Game, Tablet, Celulares, Computadores, só a imaginação , as crianças se comunicavam muito mais, e qualquer coisa estava bom ; uma laranja fresca, correr atrás da bola, o cachorro solto,  colar o papel de seda nas varetas , uma fruta do pé, bater bafo, jogo de botões na calçada, uma fatia de bolo quentinho ao cair da tarde,  e a infância sem maldade porque nada sabíamos do mundo adulto, ele apenas passava como sombra na parede.


           



 
Aragón Guerrero
Enviado por Aragón Guerrero em 05/03/2019
Reeditado em 05/03/2019
Código do texto: T6589961
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