A patente da minha casa é uma bosta

Boa noite meus 23 fieis leitores e demias (errei a digitação, mas gostei e vou deixar assim) 36 que de quando em vez vem aqui aliviar o seu aperto literário. Vocês também usam vaso sanitário com caixa d'água acoplada em casa? Puxa vida, que tormento esse troço!

Demorei para vir aqui hoje justamente por causa da minha patente acoplada. Patente é como os gaúchos chamam o vaso sanitário, aprendi aí com eles e agora uso também. Pois eu fui fazer uma necessidade fisiológica premente, liberando os números 1, 2 e 3 (vocês sabem o que é o 3, né?) numa sentada só e, ao apertar o botão de descarga, necas de pitibiriba. Bom, isso é um problema maior por aqui, pois vocês sabem que não temos essa cultura estranha daí do Brasil de colocar o papel sujo em um cesto, mas sim dentro do vaso direto e mandar embora junto com tudo o mais.

Abri a tampa da caixa pra ver: o cordão que liga o sistema do botão com a válvula na parte de baixo da caixa arrebentou, justo ali no engate com a válvula. Cáspita! Tive que molhar o braço para liberar a água e a água levar embora o papel e os números (menos o 3, que para esse a descarga não é preciso). Ainda bem que é verãoozão por aqui, altos 15 graus, uuhh. Tá, e arrumar esse troço agora? A caixa é estreita e fica ruim colocar as duas mãos dentro dela, ainda mais com todas essas peças do sistema de descarga ali dentro, ocupando espaço. Buenas, então tive de fechar o registro, esvaziar a caixa e começar a desmontar as peças. Que trabalhão!

Pior foi outra vez, que eu tive de tirar o vaso com a caixa junto. Alguém colocou algo no vaso que o entupiu completamente, sem paliativo que desse conta. Para arrumar, então, só tirando tudo. Primeiro a caixa, depois o vaso. E eu tive de executar o serviço de pé, arqueando a coluna. Consegui, claro, pois não sou nenhum retardado e tampouco descoordenado. Mas no outro dia, quando eu fui levantar da cama, vixe! Primeiro achei que não tinha coluna, depois achei que possuía múltiplas, todas doendo pacas.Llevei uma semana tomando remédio para, aos poucos, voltar ao normal. Apanhei, mas aprendi. Agora, dou um jeito de fazer a coisa (refiro-me ao serviço) acocado ou sentado. Depois dos 50 já não somos mais os mesmos e temos de buscar alternativas adequadas ao nosso (mal) estado físico.

Mas tá, voltando ao cordão que arrebentou, arrumei o troço, até porque a Louise já estava me atazanando porque queria usar o banheiro. Claro que não perguntei o que ela queria fazer, pois isso seria forçar demias (adorei isso) a intimidade de nossa relação de forma desnecessária. Entretanto, desconfio que devia ser o número 2 também, pois ela fazia muuuiiita questão de usar só depois de eu arrumar aquele troça. E tá demorando, tá até agora lá dentro.

Ufa, foi isso. Até para fazer M a gente passa trabalho nesse mundo.

Inté, tigrada.

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

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(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina

Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".).

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 12/07/2019
Reeditado em 12/07/2019
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