ENTREVISTANDO O PRESIDENTE LULA
-Boa noite, presidente Lula; é uma grande honra falar com o senhor neste dia de tantas novidades para o povo brasileiro.
-A honra é compretamente minha, senhor moço do jornal. E é tomém um prazê falá com todo esse povão do meu Brasil, pra escrarecê algumas coisa.
-Vamos começar com uma espécie de aperitivo verbal, fazendo umas perguntas básicas, mais de ordem particular mesmo; depois vamos partir para temas mais sérios.
-Tá bão. Manda o aperitivo e a rente fala primêro da orde particulá. Depois da orde púbrica e dos tal de tema. Mas por favô, o aperitivo logo.
-O casamento do senhor está bem, presidente?
-Num podia tá mais melhó de bão. Minha esposa é mútio compreensiva e nunca recrama da vida boa que tem. Os filho, entonce, umas maravilha. Minha vida vai de vento em popança.
Qual é o seu cardápio preferido?
-Aquele de capa dura. Acho bem crássico. Cai bem para um home fino como eu, ficá com um troço daquele nas mão.
-O senhor acha que o Ronaldo continua gordo?
-Tá rolicinho. Mas acho que ainda joga bem; é o felômeno, certo?
-Antes de ser político, em que zonas de atuação o senhor trabalhou?
-Num vô entra muito nesses detalhe, mas uma coisa vô dizê: Nunca fui Pará na zona de rebaxamento, como certos timeco de primêro escalão.
-Agora vamos para questões mais profundas. O que o senhor pretende fazer para acabar definitivamente com a corrupção e a pobreza no Brasil?
-Difinitivamente, companhêro repórte: Nóis combinô que eu num falava de minha vida pessoá. Num decraro mais catiço ninhum.