Crônica sobre a BB

Boa tarde, meus 23 fieis leitores e demais 36 que de quando em vez vem buscar uma luz literária na escrivaninha deste Bacamarte. Estou sentado ao lado de casa, olhando o sol cair por entre as árvores do terreno vizinho enquanto os gatos brincam pelo chão.

Ontem de noite um vi um episódio de uma série dos anos 1960 - que eu assistia pela TV nos anos 1970 -, Viagem ao Fundo do Mar, onde aparecia a atriz Barbara Bouchet, em participação especial. O título do episódio é O Homem Canhoto, deve ter no Youtube. Eu possuo em DVD a série completa. Barbara, o nome faz jus à moça, buenacha uma barbaridade. O episódio não é grande coisa, vale pela Barbara, que é grande coisa, bárbara!

O vizinho acaba de ligar o rádio numa estação que só toca canções dos anos 1970 e 80. Bom, então o meu revival iniciado na madrugada de hoje agora ganha contornos mais profundos e nítidos. Mas não era sobre o passado e seus personagens que eu queria escrever essa crônica, mas sim sobre o sol que se põe e o bom de estar vivo e respirando. Horas atrás ele nasceu. Todos os dias o mesmo par de espetáculos, ornando a dádiva passageira que é estarmos aqui, dia após dia. O vizinho subiu o volume, está curtindo os sons oitentistas.

Tá, já se escondeu o sol. São 17h19 minutos, hora exata bacamartiana. Lá vai a crônica. Publicada!

PS - Eu não me lembrava da Barbara Bouchet. O que andei fazendo por essas décadas todas que não reparei nessa beldade? Acho que é porque ela fez mais cinema italiano, embora tenha sido até "bondgirl". Ela é tcheca, colocou esse nome francês e se radicou na Itália. Hoje ela vive de uma pensão de 551 euros, li por aí. Tem 75 anos, ainda faz uns filmes - ficou 20 anos parada depois dos 35 anos - ah, foi devido a esse hiato que escapou-me. Aguarda o término da quarentena para reiniciar seus trabalhos. Vou intitular essa crônica em sua homenagem. Pra sacanear, vou colocar BB, em vez do nome dela, só para os incautos acharem que a crônica é sobre a Brigitte Bardot - será que alguém por aí vai achar que BB é banco do Brasil?. As duas BB's estão vivas e respirando. A francesa é dez anos mais velha, tem 85. O pessoal do seriado já morreu todo. Em julho do ano passado morreu o último, David Hedison - que interpretava o capitão Lee Crane -, com 92 anos. Meu gato, o Meganha, começou a miar e pulou no meu colo. Quer comida. Vou nessa. Inté.

( O vizinho esgaça o volume para curtir Billie Jean, do Michael Jackson.)

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

Mais textos em:

http://charkycity.blogspot.com

(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina

Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".).

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 15/05/2020
Reeditado em 15/05/2020
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