SERIA A COVID-19 APENAS UM DÉJÀ VU...
 
AS MUDANÇAS COMEÇAM EM CASA...
 
 
 
Hoje eu acordei, aliás, como sempre acordo, e às vezes, nem sempre dou conta do ato de estar na cama pensando em algo, e já estar acordado de fato.
 Às vezes o melhor de estar na cama e, como diria uma amiga, “ficar na cama bestando”.  Levantei-me com a principal intenção e vontade de falar sobre uns casos que muito me intrigam.
 
 Mas, começarei tentando responder algumas indagações:
 
- Será que as pessoas diante de algumas crises têm agido com o devido respeito aos fatos?
 
- Será que as circunstâncias não as levam a repensar suas atitudes e estratégias?
 
- Será que o governo deste país têm se comportado como um ser incapaz de levar a sério as crises, ou estará sempre tentando minimizar quaisquer efeitos transformando-as em marolinhas? Será que crises vieram para mudar até mesmo os grandes e profundos conceitos no mundo econômico?
 
- Se a crise não foi bastante para provocar essas grandes mudanças nas nossas vidas, pelo menos de forma conceitual deveríamos pensar como seria. Ou melhor, como estariam nossas vidas se fossemos atingidos de alguma forma que radicalizasse novos procedimentos?  -  Como seria?!
 
-Àqueles que trabalham em setores estratégicos devem ter mudado de comportamento até mesmo premido pelas mudanças que o governo empresas e as sugeriram.
 
Não levar em conta essas mudanças seria no mínimo uma grande insensatez, pois, o viver um dia após o outro no mínimo significa usar das experiências de hoje para o amanhã. Há uma tendência quase natural em tentarmos sublimar um fato mesmo quando a experiência foi bastante traumática. Ou, se não foi traumática o bastante, vamos minimizar seus efeitos.
 
“O Brasil não é o mesmo após a passagem de Fernando Collor pelo poder”. Ele provocou muitas mudanças nas nossas vidas. Aliás, é bom que se diga, nem todas foram assim tão danosas. Às vezes até uma fala muda conceitos que mudam vidas.
 
O mundo econômico e financeiro não será o mesmo pós crise. Se a crise foi provocada por falta de mecanismos de controle há necessidade de pensarmos maneiras de efetivamente provocarmos as mudanças, não as deixando à mercê dos humores do mercado, como queriam os pensadores neoliberais. Melhor algum contingenciamento do governo, que atitude nenhuma.
 
Ainda assim, às vezes somos levados a esquecer das mínimas precauções. Vejamos: o governo do Estado de Minas Gerais, a exemplo de outros estados resolveu adiar as aulas por um período de dez dias no intuito de minimizar os efeitos da gripe suína e para que as escolas através de seus profissionais melhorassem e entendessem o que de melhor pode ser feito diante desta nova doença.
 
Mesmo quando o governo diz que as diversas gripes comuns levam mais a óbito pessoas velhas, crianças e gestantes ele está de certa forma sinalizando que a coisa pode ser mais séria que o costume. Até a Organização Mundial de Saúde já afirma que a gripe está sem controle, tais as possibilidades de locomoção humana e, por conseguinte, do vírus da gripe. Somam-se às recomendações o cuidado de lavar as mãos diversas vezes durante o dia, evitar locais fechados e aglomerações. Agora já se diz para ser evitado, se possível até Igrejas, Bancos, Shopping Center etc.
 - Que tal, se nós fizéssemos a parte que nos cabe nestas mudanças? 
 - Reeditando...

 
 Comentários – TEXTO – 092 -  AS MUDANÇAS COMEÇAM EM CASA...
 
 
10/08/2009 - Paulo Kostella
Excelente recado, caro Claudionor!!! Nestes dias de hoje importa-se e exporta-se de tudo não é mesmo? Enquanto isso os laboratórios enriquecem ao invés dos Governos tratarem o caso como de interesse público. Mesmo assim cabe a cada um de nós sua parcela de contribuição. Abraço e ótima semana. Paulo.
 
 
06/08/2009 - Denair Guzon
Preliminarmente...obrigada pela visita e carinho. Quanto ao mérito...muito bom teu texto. A propósito das ações recomendadas pelos órgãos da saúde, imprensa, etc...RESOLVI: a) quanto às férias prorrogadas - meu filho terá que fazer uma leitura diária e no mínimo, 1 hora de exercícios de revisão; b) quanto a evitar lugares fechados, como igrejas: reza-se em casa, afinal a força da fé/oração não muda em função do lugar; shoppings: ótimo evitar, ainda mais com crianças (gasta-se menos) c) sempre que chego da rua lavo as mãos, procuro manter uma alimentação equilibrada (independente de epidemias), muito água, chás, casa arejada... Sei lá, mas acho que estou fazendo a minha parte e assim deveria ser sempre e com todos, independente de surtos epidêmicos. Já dizia um filósofo (esqueci o nome do cara): 'antes de querer resolver os problemas dos outros, dê uma volta dentro da sua própria casa'. É por aí meu querido, é por aí que se começa as grandes revoluções! Abraço fraterno.
 
 
06/08/2009 - Betinamarcondes
Meu querido uma situação alarmante...momentos de pânico. Alastra-se esse mal rapidamente, e a vida continua. Bjus...
 
 
05/08/2009 - CONCEIÇÃO GOMES
Estamos diante de situações conflitantes: crianças não vão as aulas mas, podem ir ao shopping...Como evitar o transporte coletivo, que em alguma cidades é um caos em matéria de lotação? Teremos que ficar trancados em casa? Que governo pode resolver isto? Eu também não sei...

 
CLAUDIONOR PINHEIRO
Enviado por CLAUDIONOR PINHEIRO em 16/07/2020
Reeditado em 17/07/2020
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