O Amor e o Tempo



Eu sempre fui uma pesquisadora do amor, vi que pessoas são feito letras, que juntas, formam frases escritas na linha da vida para algo maior que pensamos. Viver é fazer parte de grandes decisões que necessitamos tomar, se vai doer, se vai sanar, o universo não impede a solitária atitude, mas exige todo o movimento existente para a vida prosseguir. 

Logo cedo vi que o amor não nos traga, até nos abala, mas traz vida, o tempo arrasta as ilusões, peneira e faz morrer todas elas, porque não tem raízes, por isso nos pede a hora da partida; o sentimento maior, ao contrário, aumenta conforme o  tempo encurta, nos levando a compreensivos sorrisos tímidos, olhares cristalinos, desejosos do bem. Plantei desde cedo a esperançosa escrita, no solo sagrado do coração com uma canção a DEUS, renascendo a liberdade, o encontro real  vestido sempre da transparência.

Se o tempo impiedoso tem que cumprir o que está escrito, o amor sereno, vivencia em prece o seu pedido, o que sonhou, o que guardou, deixando a carnalidade de fora, se apega no que ainda não vê, mas sente, no que ainda não toca, mas existe, tudo é uma névoa, leve neblina assistida somente pela alma, que a matéria analfabeta ainda não entende, escrita que somente se lê quando na verdade nem sente o corpo mais aqui. 
Vá definir o amor que quando se cala e quase morre, mais a escrita viva aparece num novo caminhar. E quem disse que só se ama uma vez?

Viva o amor, o tempo, com outra história, com tudo que DEUS fez e faz.



                                                                             
(Imagens Pinterest)
 


 
Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 18/08/2020
Reeditado em 19/08/2020
Código do texto: T7039213
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