A reinfecção pelo Corona vírus.

Desde quando foi notificada a primeira reinfecção pelo Corona vírus, como médico, fiquei angustiado. Mais ainda quando houve caso de reinfecção levando o paciente ao óbito. Essa virose capaz de causar problemas sistêmicos em vários órgãos ( rins, coração, cérebro) e na coagulação com quadros de trombose em intestino ou derrames cerebrais, vem assustando a humanidade desde dois mil e dezenove. O número de mortes sobe a cada dia.

As vacinas em andamento vêm sendo elaboradas em prazo recorde, alguns países já iniciaram a vacinação, outros, entre os quais o Brasil, ainda não. A vacina ideal seria aquela que oferecesse imunidade de cem por cento para o resto da vida, como a da febre amarela, por exemplo. Uma vacina próxima da ideal é aquela que em sua constituição é capaz de provocar uma resposta imunológica forte, capaz de prevenir a doença ou mitigar a gravidade da doença. Isto é, fazer com que a carga de material viral existente na vacina provoque uma resposta imunológica adequada e competente no que tanja à proteção contra a doença viral causado pelo Corona vírus.

Quando ocorre a doença com manifestação clínica de pequena gravidade, talvez a próprio doença, presumivelmente causada por uma exposição a uma baixa carga viral, não provoque um estímulo adequado para a produção de anticorpos capazes de se tornar efetivos na prevenção da reinfecção. Por sua vez, a vacina, seja de que país for, é elaborada cientificamente para produzir anticorpos numa monta adequada à efetividade e eficácia da vacina, que pode ser de noventa por cento, prevenindo também as forma graves, ou não, não se tem certezas definitivas sobre o assunto ainda. Ainda não se sabe também por quanto tempo cada vacina pode ser eficaz, ao que parece a revacinação será necessária.

Tentamos aqui dar uma pequena contribuição sobre a reinfecção pelo Corona vírus, a ciência, dessa vez, está engatinhando célere na produção de vacinas, graças à experiência pregressa relativa a outras pandemias virais.

Por enquanto, não se sabe até quando, o melhor é manter o maior isolamento social possível, usar máscaras de forma correta, ter hábitos competentes de lavar as mãos e as roupas, e viver de acordo com as exigências da excepcionalidade. Mantendo o convívio com o mínimo de pessoas possíveis.

Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 26/12/2020
Código do texto: T7144261
Classificação de conteúdo: seguro