Uma Sátira da Vida de Antoine Lavoisier

Nota: Não leve nada disso a sério, é apenas uma brincadeira.

 


 

Antoine Laurent Lavoisier sabia que teria um grande papel na história da humanidade e queria realizá-lo com estilo. Nasceu em 27 de agosto de 1746 em Paris, uma cidade cheia de charme, digna de ser seu berço. Obviamente, não poderia ser filho de qualquer casal, somente de um rico. Como ele temia que toda bonança pudesse ser negativa, já que outros grandes nomes da humanidade tiveram vidas sofridas, fez-se órfão de mãe. Genial.

 

Ele sabia que seria famoso na ciência, por isso teve aulas com o professor Bourdelian e encontrou-se com o naturalista Lineu. Eram famosos na ciência também, por isso saberiam como fugir dos paparazzi.

 

Quando chegou o momento de começar seu estrelato, participou e venceu aos 22 anos de um concurso para elaborar o plano de iluminação das ruas de Paris e recebeu medalha de ouro dela. Tendo um nome feito, era hora de arranjar um emprego. Entrou na Academia de Paris, virou cobrador de impostos da coroa francesa e começou suas pesquisas.

 

Com 28 anos, Antoine percebeu que precisaria de ajuda, faltava alguém com quem trocar ideias. Então casou-se com Marie-Anne Pierrette Paulze, que tinha metade de sua idade. Ele precisava de ajuda intelectual e sabia que crianças aprendiam melhor. Seu tiro se mostrou certeiro, pois a companheira era muito inteligente, além de bonita. Ela aprendeu latim, italiano e inglês e traduziu muitos livros.

 

Um dia, Lavoisier cometeu um erro em seus escritos e ficou irado. Ele seria um grande químico, não poderia errar! Com ódio, pediu para sua esposa queimar os papéis, e assim foi feito. Após perceber o conteúdo do manuscrito, contudo, ela tentou salvá-los. Percebendo que as cinzas dele estavam mais pesadas, comentou o evento com o marido. Em um estouro de iluminação, ele abandonou aquela teoria e iniciou outra.

 

Numa viagem de férias ao Egito com Marie-Anne, eles entraram numa pirâmide e ela traduziu os hieróglifos, que diziam: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." Aquela frase era genial, Antoine precisava divulgar como sua! Ele pensou muito e percebeu que poderia copiá-la e ninguém nunca saberia. Assim, ele fez sua maior descoberta: que na natureza nada se cria, tudo se copia.

 

Outra vez, queria provar o quanto era muito rico. Resolveu fazer isso queimando diamante com Oxigênio puro, já que só um ricaço poderia desperdiçar tamanha fortuna. Ao obter carvão, provou que ambos eram feitos do mesmo material: Carbono. Vendeu alguns livros contando essa descoberta, mas ter carvão consigo o fez sentir-se pobre, e não rico.

 

Seguindo sua lei de que na natureza tudo se copia, ele replicou as experiências de Henry Cavendish sobre o gás combustível, "o ar inflamável" que, ao queimar, transformava-se em água. O cientista explicou o porquê do fenômeno e chamou o gás de Hidrogênio.

 

Após despertar a fúria de Marat por rejeitar seu tratado químico, todos os cobradores de impostos foram denunciados como corruptos durante a Revolução Francesa. Lavoisier ficou muito irritado porque seu plano maquiavélico de ladroagem, do qual tinha tanto orgulho, fora descoberto. Ele transformou toda a sua irritação em um último livro que, como estava preso esperando a guilhotina, foi publicado por Marie-Anne.

 

Em 8 de março de 1794, Lavoisier morreu guilhotinado.

 


 

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📗 Referências Bibliográficas:

https://www.todamateria.com.br/lavoisier/