A PANDEMIA QUE LIBERTA ("Pragas servem para libertar a alma e reconhecer que a cura é Deus." — Carlos Monteiro)

Deus enviou dez pragas e destruiu os egípcios para salvar os israelitas do cativeiro. No apocalipse, são sete, e a sétima é derramada no ar, deve ser vírus ( Apocalipse 16:17 ). Os conselheiros de Faraó admitiram que as pragas tinham destruído a nação (Êx 10:7). Com a morte do primogênito de cada casa, os egípcios suplicaram a Israel para sair, e assim Israel "emprestou" a riqueza de toda a nação para nunca mais devolvê-la! (Êx 12:35-36)! Em nome da pobreza, em breve, homens escravos dos ricos saquearão suas lojas. Chamamos isso de vingança divina. O justo é aquele que faz justiça! Nem a igreja que existe para os pobres não matar os ricos, não pode conter a violência; quem pode explicar a dignidade dos poderes invertidos: acontece no Brasil, os prefeitos e governadores em sua maioria não respeitam as ordens do presidente da república e vomitam lições de patriotismo e cidadania! Quantos flagelos faltam ainda para nossa libertação? Ou, não há mais verdade que nos liberte?!

Analisando a atitude dos libertados no deserto, muitos clamaram pelas carnes no Egito; foi aí que o Libertador proveu as codornizes. E sempre o fará, para eles morrerem felizes. Dessa forma, muitos estão a clamar pelo retorno das aulas totalmente presenciais! Não creio que seja só pelo lanche da cantina pública e bolos das festinhas comemorativas; porém, é porque o vírus sabe esperar entretido quando eles comem perto uns dos outros sem máscara. Preocupa-me o fato de que estão usando como prova da viabilização do retorno da normalidade na escola a eliminação das aulas síncronas. E me parece que o "caixote" não serve mais, está menor. Entretanto, conserva-se o espírito de muitos da multidão de Moisés. Será que em todas as circunstâncias o "pão e o circo cegam"?

Consta ainda na sétima pandemia para o mundo o denuncismo de quem não cumpre o protocolo. Apesar do vírus "Delta Plus" não ser a última versão do coronavírus, as medidas de prevenção são as mesmas. Depois das pragas vem o saque. Patrão que gosta de informante é vítima dele! Saiba que o denunciante também se vinga do seu superior, entregando-o ao inimigo, fá-lo jogando um contra o outro, tentando desviar de si as consequências. E veja que amigo não denuncia amigo! Era assim, os apoiadores do Grande Líder constituído por Deus: Moisés. Apoiavam-no. "...Um homem que juntamente com Arão sustentava as mãos de Moisés em Refidim" (Êx 17.10). A indústria do denuncismo é muito competente, e não dispensa fofoqueiros inconsequentes. Denunciar é voz fácil na boca do fraco. Na Bíblia, é mexericar. Quando o inapto tenta derrubar os de cima é um pedido cruel de ajuda. Assim a piada de Laurence J. Peter corrobora: "O cachorro de maior nobreza é o cachorro-quente: alimenta a mão de quem o morde." Não se pode zelar pelo caráter de um denunciante, ele é uma prova do crime ou o criminoso talvez, E quem o escuta é cúmplice. Parasita não gosta de hospedeiro, somente o "come". (Cifa