Golshifteh Farahani

Golshifteh Farahani, nome artístico de Rahavard Farahani, é uma atriz, cantora feminista e ativista iraniana conhecida por atuar em filmes estadunidenses, franceses e árabes. Em 2008 foi banida de seu país e por haver posado nua para o Le Figaro Madame – nu artístico - . Diz que sua primeira alegria da infância foi no momento em que pela primeira vez levantou o nariz, popular em seu país, por ter atuado como atriz desde a infância. Vi três filmes árabes da dulcíssima atriz, também dançarina e cantora, são eles:

Filhas do sol, no qual é comandante de guerrilheiras curdas em conflito com o Estado Islâmico, organização com combatentes temerosos de serem mortos por mulheres, porque perderiam as setenta virgens prometidas no além; Sons do escorpião, no qual a temática é a dor, e que faz lembrar, por ser do mesmo nível, o filme A dor, baseado no romance (A dor), de Marguerite Duras, tema caro, porque a dor é um dos gigantes da alma; e, o melhor deles, A pedra de paciência, ambientado numa casa onde a personagem cuida do marido ferido e inconsciente, enquanto fora do domicílio a guerra corre solta na rua, situação que a força a se prostituir, para sentir prazeres não sentidos antes, até que um homem tímido e jovem vem procurá-la para ela ensiná-lo a fazer amor. Nesse filme não morre todo mundo no final, até porque o filme é uma obra prima, o melhor filme assistido por este que vos fala tangente à questão do feminismo.

Amo muitas atrizes; entre elas Deneuve, Bergman, Leandra Leal, Odete Lara. E essa poligamia de cinéfilo da vida nunca fez mal a ninguém, coloco, a partir de agora Golshfteh Farahani no mesmo patamar das musas que marcaram os pés no meu coração. Para as mulheres não assistir os filmes dela é uma omissão, para os homens é como desaprender a afeição real ao não ver seus filmes, canto de canções e danças na Internet.