*Prisioneira de mim*

**Do cárcere da solidão tento sair renascida, impulsionada por nova esperança, diviso ternura e aconchego em imagem surgida nos sonhos. Luto comigo mesma, tentando colocar os pensamentos na realidade do que pode ou não ser almejado.

Sua imagem caminha ao meu lado por onde eu vá, segue-me qual sombra agarrada ao meu dia a dia e à noite entra em meus sonhos e fica extraordinariamente real, como se ali estivesse pegando minhas mãos suavemente e assim conduzindo-me por estradas e paisagens desconhecidas. Entrego-me à esses momentos lindos, mas pressinto o acordar. Meu caminho de volta fica triste, a viagem termina, pois o vento do sonhar amainou, ficou plácido e envolta em névoas vejo sua imagem aos poucos desaparecer. Tranco-me novamente no cárcere em solidão, fecho a janela da esperança, mergulho na penumbra , saudosa já, do que nem aconteceu ...mais uma ilusão desmoronou...**

26/11/07 *Marilda*

Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 26/11/2007
Reeditado em 19/06/2018
Código do texto: T753525
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