Crônica abobada

 

Aluu! Inuugujaq meus caros 23 fiéis leitores e demais 36 que de quando em vez aparecem de bob's aqui pelo meu quintal literário a fim de ler crônicas abobadas. Ajunngilla?

 

Tuzes adoram ler minhas crônicas abobadas, né? Isso, confessem, o melhor deste genial e talentoso Bacamarte são as crônicas abobadas que ele regurgita. É um abobado escrevendo para abobados, no caso, eu para tuzes. Não se ofendam, mas é fato que quem gosta de escrever e de ler crônicas abobadas são abobados. Um fato científico literário! Não há nada de pejorativo em ser um abobado, pois de abobado e de louco todo mundo tem um pouco, kkkkkk. Sem ser um pouco abobado a dureza da realidade embrutece a gente.

 

Pois então vamos lá com minha crônica abobada. Eu plantei um pé de bananeira lá no fundo do meu quintal porque eu estava a fim de comer bananas sem ter de ir no supermercado ou fruteira comprar. A Louise veio me perguntar porque raios eu havia feito isso, se eu estava ficando abobado da cabeça de plantar bananeira aqui em Charky City. Dei uma banana pra ela segurar. Já que estava palpitando no meu quintal, que pelo menos segurasse uma de minhas bananas, a fim de ter alguma utilidade para mim.

 

Meu vizinho abobado passou pela rua e me viu no quintal envolvido com a bananeira e tascou: "O seu Tunico, plantando bananeira aqui em Charky City?" "Sim - respondi com meu mau humor característico. É pra tua mulher, ela adora banana". Ele fechou a cara e se foi, o abobado. A gente quer ser gentil e generoso com os vizinhos e eles não entendem a gente. E o pior é que é verdade, a mulher dele adora uma banana, eu é que sei, já vi ela na fruteira com uma na mão.

 

Estou lá eu plantando bananeira no quintal e o abobado do Meganha defeca ao lado e enterra. Está adubando o terreno, a fim de me ajudar, eis que gosta de comer casca de banana? Não importa, o Blackfire chega, cheira, desenterra e come. O Blackfire está ficando velho e abobado e entrou numas de comer cocô de gato agora. Espero que não tente copular com minha bananeira do mesmo modo como o vi fazer com o vaso de flores da Louise, O Meganha come as flores e o Blackfire que comer elas, cada um com a sua vontade e o seu sentido para o verbo.

 

Já vi cachorro tentendo comer coelho e até tartaruga, por isso defenderei a bananeira deste abobado, Vai que, né? Já vi guri humano comendo bananeira. Um dia escreverei sobre isso. O fato é que guri e cachorro são muito parecidos, são dois abobados sem noção e sem tino. 

 

Quando minha bananeira começar a dar bananas, darei uma banana para tuzes. Prometo. Promessa de mentiroso, tuzes sabem bem, pois já me conhecem.

 

Qujanaq por terem dado uma passadinha por aqui hoje. Takuss"!

 

 

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.


MAIS TEXTOS
 em:
http://charkycity.blogspot.com

(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina
Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".)

CARTA ABERTA aos meus caros 23 fieis leitores: 
https://www.recantodasletras.com.br/cartas/3403862

GLOSSÁRIO KALAALLISUT:
Aluu - Olá.
Iterluarit kumoorn - bom dia.
Inuugujaq - Boa tarde.
Ajuungila - Como estão?
Qujanaq - Obrigado.
Takuss' - Até mais.

Antônio Rollim Fernando de Braga Bacamarte

 

 

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 17/08/2022
Reeditado em 17/08/2022
Código do texto: T7584402
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