VAMOS ENTERRAR DE UMA VEZ 2007?

Desde 1º de janeiro de 2007, muita coisa importante aconteceu no Brasil e no mundo e as crônicas peçonhentas do Imperador não podiam ficar de fora desta farra de notícias. O Portal Irregular não poupou nada nem ninguém; atacou desde presidentes de países, inclusive o islâmico do Irã e os ditadores latino-americanos da Bolívia, Equador, Venezuela e Cuba, até o Presidente Lula por suas atrapalhadas oficiais e omissões com a quadrilha petista que pilhou os cofres públicos do Brasil.

O crime organizado foi tema da primeira crônica do ano (“Rio de Janeiro do medo, do pânico... e dos traficantes”), seguida de outro tema polêmico, a prostituição infantil com “Prostituição Infantil: Problema e Vergonha”; falei de brasileiros honrados como Paulo, um mineiro que conheci em uma estrada da Bahia e que sobrevive fazendo quebra-cabeças com pregos, orgulhando-se de seu trabalho e mostrando que é um homem feliz (“Paulo, um brasileiro de verdade”); sobre polícia, o Irregular estampou algumas pérolas, como, “Corra que a polícia vem aí”, advertindo as autoridades da facilidade de se montar uma delegacia de polícia de mentirinha, ou ainda na crônica “Polícia Federal age e o povo se envergonha”, que discutiu abertamente a relação dos pilantras do governo, a serviço de muitos poderosos que rouba todos os dias o dinheiro do povo. Em “A policia deu flagrante na justiça e na própria polícia”, mostrei que existe bandido em todas as esferas do poder; a Polícia Rodoviária Federal foi homenageada e os salários das polícias civil e militar, poeticamente dito como vergonhosos na crônica “Salários pagos aos policiais é a vergonha nacional”.

Comparei Simon Bolívar, Jose Marti, Hugo Chávez e Fidel Castro na crônica histórica “De Bolívar a Marti – de Fidel a Chávez”, comentando um pouco da vida de cada um destes “revolucionários” medíocres que ameaçaram e continuam ameaçando as Américas com seus ideais sem sentido.

Na política internacional, foram muitas crônicas; sobre os demônios do Irã, Venezuela, Cuba e Bolívia. Discutimos os péssimos modos com que Busch foi recebido pelo povo brasileiro e a péssima impressão que ficou de nosso país.

Falei sobre muita coisa, muitos problemas e fiquei sensível sobre tantos outros que foram retratados aqui e nos outros sítios que escrevo como a questão de Pablo e Cristiane, que eu encontrei num vôo para Brasília, na crônica “Nos braços da sorte e à luz da constituição”.

Falei muito sobre o caos da aviação civil brasileira, sobre as palhaçadas do Governo Lula, CPMF e sobre os embusteiros que estão no país preparando armadilhas para roubar os desavisados; mas a crônica mais comentada de todas foi a que citei o abandono de bebês por parte de suas mães. O assunto foi criticado e pela crônica “Abandonar bebês está na ultima moda no Brasil”, recebi quase mil e-mails de comentários. Para este comentário pessoal, usei a foto de minha filha Mariana.

De fato 2007 foi um ano abarrotado de notícias ruins e poucos fatos agradáveis. Até mesmo durante um evento grandioso e ineficiente como os Jogos Pan-americanos do Rio, o Presidente Lula recebeu a vai mais expressiva do ano, irritou-se e saiu a francesa.

Para encerrar 2007, eu preparei as curiosidades que cercaram o Irregular; a minha mensagem pessoal para o novo ano e a notícia em primeira mão que até junho de 2008, dois novos livros estarão nas razoáveis livrarias do Brasil; ambos de minha autoria:

“Crônicas do Imperador” – Operação Irregular.com.br e “Viagens do Imperador” – Passaporte Brasil.

Para 2008, eu não vou escrever nenhuma mensagem de otimismo, muito menos aquelas baboseiras medíocres e nada verdadeiras de “feliz ano novo” ou “prosperidade a todos”. Meu desejo sincero é de um ano muito melhor do que foi os outros, para todos os que estão vivos, mas eu, assim como a maioria, só costumo desejar isso em datas especiais, que nos remete a reflexão profunda; como se apenas o desejo ou a escrita, nos fosse redimir de alguma carga, algum pecado. Somos acostumados a falar mais e fazer menos e por ver tantos amigos demagogos ao meu redor, que esquecem do passado, é que eu também tenho que antes, pedir desculpas a todos aqueles que eu podia ajudar em 2007, mas que jamais fiz algo que pudesse mudar minha retórica.

Falar que enquanto em minha mesa de natal havia panetone Bauduco, a cada 2,5 segundos, uma criança morre de fome; enquanto eu bebia um vinho meia boca, comprado em alguma adega de segunda classe, mas que custou com certeza mais de R$ 20,00, milhares de nordestinos sofriam com a seca e animais morriam de sede. A ONU diz que 800 milhões de pessoas pelo mundo estão abaixo da linha da pobreza, mas eu, e muitos dos que estão próximos a mim, pensamos que, por que geramos emprego e renda, já é o suficiente para ser posto numa placa de HOMEM DO ANO.

Eu me envergonho de ter sido tão desligado dos problemas do mundo, principalmente dos problemas de meus irmãos brasileiros e peço desculpas em público, afirmando que em 2008, eu espero poder não dizer nada disso em dezembro e encerro, dizendo que é por isso que eu não me afirmo cristão; por que se o fosse, com certeza seria ao menos seguidor de seus ensinamentos e seus atos. E quem pode se dizer cristão? Duvido que no fundo da alma, alguém levante o braço!

Enterro 2007 com as curiosidades do Irregular, as Crônicas do Imperador:

Foram 170.730 acessos

* Desde inaugurado, 109 países acessaram;

* Todos os continentes já acessaram;

* O Brasil é o país que mais acessa;

* Belo Horizonte é a cidade que mais acessou com 11mil acessos;

* Salvador é a segunda cidade que mais acessou com 6 mil acessos;

* Feira de Santana, minha cidade natal, acessou 600 vezes;

* EUA, Inglaterra, Itália, Arábia Saudita. Alemanha, Canadá, França, Espanha e México, formam o time dos 10 países que mais acessaram;

* Somente dois estados americanos nunca acessaram;

* O Vaticano acessa pelo menos 1 vez por semana;

* 51 mil acessaram mais de uma crônica;

* 3 minutos é o tempo médio no site por cada acesso;

* 75% dos acessos são através do Internet Explorer;

* O maior acesso por dia ocorreu em 10 de setembro com 3.580 acessos. A crônica da data foi “Telefônica compra a TIM e abarca mercado”;

* O segundo maior acesso foi em 19 de novembro, com 2.762 acessos, e a crônica da época foi “3 cidades – 3 fronteiras – Foz do Iguaçu”;

* Cartas, pelos “Correios” chegaram de 15 embaixadas; 03 países; um organismo do Governo (Ministério do Trabalho) e dois Tribunais;

* E-mails foram mais de 5 mil, elogiando e criticando;

* Pelo menos 3 discernimentos acadêmicos usaram os textos do Irregular;

* Rádios, jornais e outros sites, usam constantemente os textos do Irregular;

* 03 pedidos de retratação formal chegaram por via extrajudicial;

* 02 mandados judiciais de retirada de textos;

Obrigado a todos,

Carlos Henrique Mascarenhas Pires

www.irregular.com.br