Em cada falta perde o Brasil!

Para que vamos nos ocupar só com Matilde Ribeiro? Que se diga “parabéns” para ela, que conseguiu se igualar aos mais pusilânimes brasileiros, ficou vermelha igualzinho ficam negros ou brancos ladrões quando são descobertos. Antes, tão sem vergonha como outra raça de gente ruim qualquer, usou o cartão de crédito corporativo para pagar despesas pessoais, a do “free-shop” foi uma delas. Mas não foi só ela, Marina morena a pisar na bola. O ministro dos esportes, Orlando Silva Júnior, deve ser considerado um “ladrão de galinha”. Pagou com cartão de crédito corporativo uma tapioca consumida em Brasília, ao custo de R$ 8,30. Também soam como ladrões os vendedores de tapioca brasiliense, pois no Sertão uma tapioca custa R$ 2,00 nos lugares mais caro! Bom mas ladrão é ladrão. Tanto quem rouba um ovo ou o galinheiro!

O ministro enrolando se desculpa dizendo que foi um equívoco! Que os cartões eram parecidos. De boa fé é que não foi passear com o cartão funcional. A assessoria do ministro dos esportes em atitude igual as vergonhosas torcidas que não aceitam o time perder, apressou-se em propagar que o cartão usado indevidamente era “igualzinho” ao que gasta dinheiro particular do ministro desonesto. Felizmente o Orlando Silva que não é o cantor dançou! Alguém que faz um papelão que essa “autoridade” fez não pode integrar um governo como o de Lula, mesmo que seja um ciclo notabilizado pela corrupção. Onde está a coerência? Afinal R$ 8,30 é menos do que cobram os “flanelinhas” das grandes cidades!

Hélio Costa, ministro das comunicações, se apressa em comunicar que esta devolvendo o cartão, devidamente cancelado. Não tomem isto por uma atitude honesta, é a manutenção do cargo que está em jogo. O Ministério Público Federal ira investigar os exagerados gastos com os cartões corporativos. Além de Orlando Silva Júnior - Esportes, Altemir Gregolim - Aqüicultura e Pesca, e Matilde Ribeiro - Igualdade Racial. Uma segunda investigação na área do Ministério Público poderá mostrar mais desvios. O governo, acuado, na reta da desmoralização, nem que seja para brasileiro ver, decidiu agir e disse que vai reavaliar os gastos. Mas a decisão anunciada não atende ainda a moralização que se espera.

No ano de 2004 documentei a vinda do ex-ministro Agnelo Queiroz ao município de Guanambi, Bahia, para ser padrinho em uma festa particular de casamento. de um companheiro e seu amigo partidário. Veio com os custos pagos pelo governo; Jatinho, carro alugado e quem sabe os presentes também No ano anterior a então ministra Benedita da Silva foi protagonista de um escândalo com verbas públicas, ao passear na argentina para satisfazer a fé. Tinha fé que ninguém iria notar. Vemos de tempo em tempo uma falta grave, com tanta gente pisando na bola! Assim o Brasil é vai perdendo. A nossa esperança é que os juizes mandem cobrar as penalidades!