ARTE INSPIRADA

Enquanto as flores

perfumam a minha poesia,

as seivas orvalhadas

suavizam o meu coração.

O ocaso na tarde revela

o fim de mais um dia.

E o brilho lunar semeia

luz à noturna escuridão.

Nutre-se a minha poesia

do que lhe traz emoção.

A chuva rega a flora no

alvor matinal que inicia.

Concedo à minha poética

o aspecto da ilusão,

para que o sonho em

minha alma tenha valia.

Não luto para retirar

poesia do meu interior.

Escrevo quase sempre

movido pela inspiração.

Luto sim, para dar

a minha arte todo o amor

que os anjos nos dão

com sublime satisfação.

E a luz que emana

de minha arte inspirada,

provém da sapiência

divina eternizada.

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 05/11/2016
Código do texto: T5814246
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