Respostas

Oh vida, que plaina tão sem cor no meu peito

Há um quê de saudade, de espera, de querer-te

E nem sei mais se és quem diz ser,

pois foges de tudo o que já se disse...

Oh vida, que segue tão sem sabor nos meus dias

Que procuro respostas e nada encontro

De ti nada mais sei, pois alçasses vôo

E quem sou agora, depois que te fostes?

Oh Vida, tão fugidia nas minhas horas

Que de tanto esperar-te, ando cansada

E assim me despeço de tudo o que não me darás

E meu conforto será apenas seguir comigo! (Isabel Tânis Cardoso)

As respostas estão nas auroras

que veem delinear mais um amor.

Toda a dor e solidão sentida se desfarão.

A esperança te mostrará que não acabou.

Ilusões instituídas pelos nossos corações

fazem o céu conflagrar em novas paixões

tornando o chão um vidro tão quebradiço

aonde não deves pisar.

O cansaço foi atenuado pelo orvalho.

E o seu conforto esta em meus braços.

Mesmo que seja só no mundo imaginário.

Eu digo que eu sou o sol que te aquece.

O vento que a refresca na beira do mar.

Se voejar tão longe nos céus a sonhar

te protegerei, e sozinha nunca estarás...

...eu sempre vou estar com você a te amar. (Renato Rodrigues)

Renato Rodrigues e Isabel Tânis Cardoso
Enviado por Renato Rodrigues em 14/11/2015
Código do texto: T5448525
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