Crítica Literária II
A linguagem em Keroauc é composta por uma miríade de temas prosaicos, num fluxo de pensamentos desordenadamente ordenados. Não há uma preocupação com a estética nem com a métrica, nem determinada maquilagem literária, mas sim beleza em sua "ficção auto-biográfica".
Tentei ler alguns livros de autores coevos, porém não vi nem um sopro de genialidade, vi sim às vezes uma acentuada facilidade na escrita e no papo fácil e desprovido de simbologia. Para citar alguns: Paulo Coelho e Meyer (que apesar de seu sucesso, continuará a ser desprezível) Esses dois e muitos outros são como "nós chamamos" de "autores portanto a maioria"; foram feitos para as "massas", sem uma seletividade acadêmica ou intelectualizada.
Confesso que tenho um book de Meyer intitulado: Crepúsculo, entrementes temo que o mesmo não será lido por mim mais de uma vez. Não iria adormecer novamente minha língua com uma linguagem tão paupérrima; nem embriagar meu cérebro com vinho tão barato.