CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico VI(13) "Do Preconceito à Empatia: Superando Julgamentos Superficiais"

A compreensão das complexidades humanas é um desafio que requer uma abordagem empática e aberta, como enfatizado por Albert Einstein: "A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original". No entanto, a tendência de julgar as pessoas com base em gestos simples, conforme fazem os fanáticos religiosos, pode ser limitante e impedir um entendimento mais profundo das intenções.

A Bíblia nos ensina em Mateus 7:1-2, "Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também". Isso reforça a ideia de que devemos evitar suposições precipitadas sobre as intenções das pessoas com base em comportamentos superficiais, um ponto também destacado por Carl Sagan: "Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias".

A diversidade de experiências e motivações individuais é algo que não deve ser negligenciado, como afirmou Martin Luther King Jr., "Não julgue um homem pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter". O mesmo princípio se aplica às ações e linguagem corporal.

Paulo Freire defendeu uma abordagem mais empática, dizendo: "Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, as pessoas se libertam em comunhão". Isso sugere que, em vez de encorajar a desconfiança generalizada, devemos buscar a compreensão e a empatia.

Portanto, aquela ideia, que sugere uma identificação simplista de pessoas más por meio de gestos, é refutada pela compreensão mais ampla e empática das complexidades humanas. Como disse Sócrates, "Conhece-te a ti mesmo", devemos nos esforçar para entender melhor a nós mesmos e aos outros, em vez de fazer julgamentos precipitados.