Homenagem a Luciano Almeida - A estalados silêncios
um sonetinho pra vc, Coelho:
Enviado por Luciano Almeida em 18/01/2009 20:34
para o texto: Desculpa pela Culpa (T1391439)
Heróico ou sáfico? Eis a atroz questão.../ Mas se uma casa tem as suas bases,/ Por que não um cânt(ic)o (dos mais sagazes...)?/ E penso em tendas ou barracas... Não!/ Vá lá, também querer ser nobre nunca,/ Bebendo em bar ao qual ouço: – Ô espelunca.../ Mas de quem bebe em posto: Gosto ou mágica/ De algum bom filme (enlatado)? Oh, que trágica/ É a morte súbita (à leveza alheia...)!/ Mas não é por iss(t)o que mancho a areia!/ Embora (rrr)rude, aqui, há a nobreza vasta/ De um coração hospitaleiro até!/ Porque se meia palavrinha basta,/ É servir-me água ou um balde frio (de mé).
Enviado por Luciano Almeida em 18/01/2009 20:33
para o texto: Desculpa pela Culpa (T1391439)
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"Heróico ou sáfico? Eis a atroz questão...
Mas se uma casa tem as suas bases,
Por que não um cânt(ic)o (dos mais sagazes...)?
E penso em tendas ou barracas... Não!
Vá lá, também querer ser nobre nunca,
Bebendo em bar ao qual ouço: – Ô espelunca...
Mas de quem bebe em posto: Gosto ou mágica
De algum bom filme (enlatado)? Oh, que trágica
É a morte súbita (à leveza alheia...)!
Mas não é por iss(t)o que mancho a areia!
Embora (rrr)rude, aqui, há a nobreza vasta
De um coração hospitaleiro até!
Porque se meia palavrinha basta,
É servir-me água ou um balde frio (de mé)."
Luciano Almeida
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/1391532
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Sua presença aqui neste meu singelo espaço sempre foi importante... Aos meus olhos, Luciano possuía o conhecimento sobre as técnicas e suas palavras eram um incentivo e apoio sempre. Humilde mesmo diante do leigo, não se gabava.
Ele cumpriu seu tempo, deixou um legado e muita beleza para a humanidade, assim como deixou em cada um de nós uma semente que nunca deixará que o esqueçamos.
Agora ele é um imortal!
Continuaremos aqui nosso trabalho enquanto ele volta pra casa... Mas sei que de algum modo ainda estará pertinho apoiando e incentivando como sempre fez.
São Paulo, 09 de Fevereiro de 2009.
"A Morte às vezes parece que é tão súbita, parece tão cruel, parece tão violenta, parece tão banal... Impossível aceitá-la somente... É estranha e naqueles que rejeita, deixa um estado de choque reflexivo... A Morte sempre precisa de uma desculpa para nos levar ao outro caminho onde continuamos seguindo de volta pra casa.!" - Shimada Coelho