Salve Gonçalves Dias; salve, salve...

Antônio Gonçalves Dias nasceu em Caxias no dia 10 de agosto de 1823 e morreu em Guimarães no dia 3 de novembro de 1864.

Era filho de uma união não oficializada entre um comerciante português com uma mestiça cafuza brasileira (o que muito o orgulhava de ter o sangue das três raças formadoras do povo brasileiro: branca, indígena e negra), e estudou inicialmente por um ano com o professor José Joaquim de Abreu, quando começou a trabalhar como caixeiro e a tratar da escrituração da loja de seu pai, que veio a falecer em 1837.

Iniciou seus estudos de latim, francês e filosofia em 1835 quando foi matriculado em uma escola particular.

Foi estudar na Europa, em Portugal em 1838 onde terminou os estudos secundários e ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1840), retornando em 1845, após bacharelar-se. Foi um poeta e teatrólogo brasileiro.

Importante:

No ano de 1849 fundou com Manuel de Araújo Porto-Alegre e Joaquim Manuel de Macedo a revista Guanabara, que ajudava a divulgar o movimento romântico daquele tempo. Em 1851, Gonçalves Dias voltou a São Luís do Maranhão, a pedido do governo para estudar o problema da instrução pública naquele estado.

Montello, J. Para conhecer melhor Gonçalves Dias. Rio de Janeiro: Block. 1973. 138 p.

Minha opinião crítica ao trabalho de Gonçalves Dias:

Versos tão líricos, belos e repleto de amor ao Brasil não houve igual ao do poeta maranhense, mas, todo esse seu pensamento poético nacionalista, não minimizou o pensar dos povos eurpopeu aos selvagens americanos (basicamente: América Central e a do Sul). Seus versos vão além do cantar nacionalista, alguns dos poemas que Gonçalves Dias pensou e ofereceu em forma de versos aos índios servem para mostrar e denunciar os mais de três séculos de destruição que os colonizadores mortificaram e impuseram às culturas indiginistas.