COMO PODEMOS SER FELIZES

            Pergunto-me às vezes, o que falta ao ser humano para que ele seja feliz. Pois, quase todas as pessoas que conheço, parecem incompletas e inconstantes (inclusive eu); percebo que, apesar de vivermos num mundo repleto de facilidades, onde a modernidade, a tecnologia, enfim, toda a sorte de artifícios que nos complementam a existência, e que, sem eles, achamos que dificilmente ‘sobreviveríamos’; ainda assim, são poucas as pessoas que se consideram felizes.
            Concluí que, ‘a felicidade’ não é construída individualmente; mas, quando nos permitimos ser levados por pequenos anseios, por atos que nos ajudam a resgatar a satisfação através do outro, estes podem ser caminhos que certamente nos levarão à tão sonhada felicidade.
            Quem deseja ser feliz deve pensar assim:
Ainda que o meu coração esteja magoado, sei que o meu sofrimento é pequeno, se comparado àqueles que não têm a quem amar.
Apesar da minha tristeza, compreendo que, os motivos são tão insignificantes, se comparados àqueles que não têm onde morar.
A minha dor, nem de longe se compara a dor de tantas pessoas que não tem onde comer, dormir; não tem o carinho de um afago, o aconchego de um abraço...
Precisamos de tão pouco para ser felizes, no entanto, nem percebemos que, o que consideramos pouco, pode fazer a diferença na vida do nosso semelhante.
            Lembrei-me de um casal, que, levados pela emoção e altruísmo (são substantivos, que eles transformaram em sentimentos), e estes, tem o poder de mover algumas pessoas em prol da necessidade alheia... Então, este casal há vinte anos se deixou guiar por estes sentimentos, e, não sou eu que vou dizer o que eles fizeram; pois, só eles sabem, como foi árdua a caminhada, como o resultados das suas renúncias foram implacáveis. Contudo, hoje, todos podem testemunhar, que a missão que lhes foi dada por DEUS é, sem dúvida, o motivo maior da sua FELICIDADE.
Minha admiração e carinho, ao casal Carlinhos e Gracinha.
Parabéns, pelos vinte anos do ALBERGUE SAGRADA FAMÍLIA.
by Joana Rodrigues