AUSENTE, MAS PRESENTE PELAS MARCAS QUE DEIXOU

Ausência, uma falta que está presente.

Nosso coração sabe imediatamente aquilo que a nossa mente custa acreditar.

Contexto de um cotidiano vivido que me move a escrever com características biônicas e assim, não sei se isto é um conto ou uma crônica.

Amanhecemos, acontecemos, anoitecemos, e quando menos esperamos, a vida nos demonstra o quão pequenos somos diante de todo o seu poder. Sem que possamos ter a chance ao menos de implorar, ela nos tira pedaços, pedaços muito grandes. O que nos dá a força de continuar são os pedaços que ficam e que são tão importantes quanto os que partiram. Somos humanos e, por mais esforço que façamos, é grande a dor dentro do coração. Em alguns momentos parece que não conseguiremos suportar. Em consequência, a lei da vida segue nos arrancando pedaços, até o dia em que nada mais seremos que um pedaço de alguém, ou melhor, pedaços de amor. Naturalmente, as pessoas revelam uma enorme influência sobre a família, entre os amigos e a sociedade.

Todas as pessoas possuem marcas positivas e negativas. Graças às benesses divinas, as positivas sobrepõem às negativas. A marca está diretamente associada à influência que alguém exerce sobre outrem. Claro que estamos falando de marcas humanas ou marcas de personalidade. A marca representa simbolicamente cada pessoa, qualquer que seja algo que permite identificá-la de modo imediato como, por exemplo, a presença, uma atitude, até uma simples palavra pode referir a uma marca. A sua marca torna-se definida ao longo de sua vida ou de sua carreira. Ela é o resultado de seus movimentos, de suas ações, que solidifica quando ela é reconhecida, lembrada, sobretudo quando está relacionada com a definição de ser e do fazer. E é neste contexto que inserimos a nossa homenageada: M. M., como ser humano construiu um caminho, uma trajetória e cujas marcas pessoais foram construídas pelo resultado de suas atitudes. Alicerçou sua vida em SER útil aos outros e em FAZER em favor dos outros. Tinha como verdadeiros esses slogans e relacionava-os a fatos, acontecimentos e circunstâncias e não havia nada que a fizesse mudar.

Embutidas nos slogans de SER e FAZER, o bem, as marcas da M. M. formavam um conjunto de atitudes que, à sua maneira, envolvia a Família, os Amigos, a Vida Profissional, enfim, todos que faziam parte de seu convívio, reconhecendo que as pessoas não são iguais entre si. Como ela, muitos homens e mulheres que viveram há milhares de anos continuam a influenciar pessoas até hoje. Vidas úteis para sua geração. Expoentes, referências que deixaram conteúdos escritos no mural da história. Por falar em referências, a M.M. era uma referência para muitos e ainda possuía em si mesma várias outras. Entre elas a questão religiosa era a mais predominante. Era intenso o seu desejo que todas as pessoas reconhecessem Jesus Cristo como Salvador pessoal.

Muitos são os tipos de marcas que caracterizam as pessoas. No presente caso poderíamos citar algumas que a identificava satisfatoriamente tais como: Sua atenção despertava interesse pelos outros, mediante o qual praticava sua generosidade.

Agia com sabedoria virtude que vale mais que qualquer riqueza. Ela sabia como ter sempre uma palavra de equilíbrio diante de situações controversas; gratidão, quando em suas palavras demonstrava conhecer a Deus e o que Ele tem feito em favor de cada vida proporcionando ao coração incontáveis bênçãos, podendo ser transformado em um canal de para outros. A marca da personalidade sempre está sendo exposta e isso leva muitas pessoas a admirá-la. É um bem mais intangível do que tangível dada a sua profundidade de ser. Apesar de ser revelada externamente, suas características vêm do interior, isto é, o gosto, a vontade, o poder de decisão, o modo particular de ser inerente a cada um. Outra marca da personagem em epígrafe era a sinceridade e isso a fazia única, como escolhera ser, apesar de nem sempre ser compreendida. Essas marcas eram o seu maior ativo, e de acordo com os valores e princípios tinham espírito e vida, é tanto que elas continuam a falar.

Relacionar bem é uma grande arte. Oxalá uma grande maioria experimentasse essa arte, ou essa marca, o que facilitaria o convívio dos seres humanos e solução de muitas situações conflitivas. O bom relacionamento melhora qualquer tipo de marca.

Podemos acrescentar que M.M.:

conquistou amigos em todos os lugares por onde andou e por último um tesouro eterno pela vida que levou.

Neste tempo em que toda a gente se preocupa com a imagem deixada nos espelhos e na praia, a dela faz nos pensar um pouco e sabemos que diariamente ajudou a colocar um sorriso na face dos que a rodeavam.

Não foi mãe biológica, mas foi mãe de coração para muitos, não deixando a desejar os cuidados eficazes e próprios de uma mãe verdadeira.

Muitos deixam marcas e sem elas nada somos, é como uma branca folha de papel, mas as suas, compôs o livro de sua vida.

Marcas existem e as suas marcas visíveis ou invisíveis marcaram de muitos para sempre o coração.

Mulher forte durante toda sua vida e até na hora de enfrentar a própria morte.

A vida dela na sua peculiaridade era cheia de afetos e isso produziu muito apego entre muitas pessoas. Sua resistência física, psicológica e, sobretudo espiritual fez com que quase todos custassem acreditar na sua mudança deste para o plano superior. Podemos considerar o tamanho das pessoas de acordo com o grau de envolvimento. Uma pessoa pode ser enorme para você, quando fala do que escreveu, do que leu e do que viveu como trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri de forma destravada; uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos egoístas; uma pessoa é gigante quando ela se interessa pela sua vida, está pronta a estender a mão, quando busca alternativas para solução de seus problemas, Seu tamanho é a sua sensibilidade sem tamanho.

Maria Loussa
Enviado por Maria Loussa em 21/03/2011
Código do texto: T2862502
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